Em 2015, nada menos que 175 mil detentos sepultaram parentes
Dados são dos arquivos eletrônicos do Departamento Penitenciário Nacional armazenam informações sobre o cumprimento da lei, destacados pelo jornalista Josias de Souza; esses detentos "deixaram suas celas para sepultar parentes. Ou seja: sonegou-e a Lula um direito, não um privilégio", escreve ele

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247- Após o Judiciário negar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o direito de ir ao velório do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, vítima de um câncer de pulmão, o jornalista Josias de Souza afirma em seu blog no UOL que, de acordo com os arquivos eletrônicos do Departamento Penitenciário Nacional, "no ano da graça de 2015, nada menos que 175.325 detentos deixaram suas celas para sepultar parentes. Ou seja: sonegou-e a Lula um direito, não um privilégio".
Segundo o colunista, "difícil saber para onde caminha a humanidade. Mas é fácil perceber que os agentes públicos que sonegaram a Lula o direito de velar o corpo do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, caminharam na contamão dos mais elementares sentimentos humanos".
"Atropelaram-se valores civilizatórios como o humanismo e a própria Lei de Execuções Penais, que autoriza os presos a deixar o cárcere para comparecer, mediante escolta policial, a velórios e enterros de parentes próximos. O Supremo interveio. Mas a autorização chegou quando o corpo do irmão de Lula já se encaminhava para a cova".
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