Para proteger reputação, Suíça veta implantação de fábrica de munições no Brasil
O governo da Suíça se opôs formalmente à construção de uma fábrica de munições em Pernambuco – um investimento de 15 milhões de euros da produtora de armamentos Ruag – alegando que o projeto poderia trazer danos negativos significativos à imagem do país europeu; governo suíço, único acionista da Ruag, vem sendo pressionado sobre o assunto em função dos mais de 60 mil assassinatos anuais registrados no Brasil e, também, pela repercussão da morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL)

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247 - O governo da Suíça se opôs formalmente à construção de uma fábrica de munições em Pernambuco – um investimento de 15 milhões de euros da produtora de armamentos Ruag – alegando que o projeto poderia trazer danos negativos significativos à imagem do país europeu. O governo da Suíça, único acionista da Ruag, vem sendo pressionado sobre o assunto em função dos mais de 60 mil assassinatos registrados anualmente no Brasil e, também após a morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL).
A entrada da Ruag marcaria o ingresso da indústria internacional de armamentos após o governo Michel temer acabar o monopólio nacional no setor, no ano passado. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o posicionamento do Conselho Federal da Suíça teve como base questionamentos feitos pelos deputados socialistas Priska Seiler e Angelo Barrile. O governo deixou claro que já comunicou sua posição à empresa.
Em abril 13 grupos da sociedade civil questionaram a intenção da Ruag em abrir uma fábrica de munições no Brasil alegando o alto número de assassinatos. A pressão sobre o governo também aumentou com a repercussão internacional do homicídio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista em março deste ano. O crime até hoje não foi esclarecido pelas autoridades.
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