Eleição de Bolsonaro resulta de fadiga democrática, diz representante da UE
O comissário europeu de Assuntos Econômicos, o francês Pierre Moscovici, avaliou que o triunfo do presidente eleito Jair Bolsonaro se deve a uma espécie de "cansaço democrático", que vinculou com as sequelas da crise, da qual se aproveitou o próximo presidente do Brasil; para ele, o ocorrido no pleito no Brasil faz parte de uma tendência de "retrocesso" nas democracias liberais "no mundo todo; "É preciso arregaçar as mangas e atacar as desigualdades que causam prejuízo ao povo e o conduz a apostas que depois são perigosas", completou
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Agência Brasil - O comissário europeu de Assuntos Econômicos, o francês Pierre Moscovici, avaliou hoje (29) que o triunfo do presidente eleito Jair Bolsonaro se deve a uma espécie de "cansaço democrático", que vinculou com as sequelas da crise, da qual se aproveitou o próximo presidente do Brasil.
Em entrevista à emissora francesa Public Sénat, Moscovici disse que o ocorrido no pleito no Brasil faz parte de uma tendência de "retrocesso" nas democracias liberais "no mundo todo".
Para o comissário europeu, Bolsonaro é um "democrata não liberal" porque foi eleito nas urnas. Segundo ele, o que está por trás da vitória é um cansaço pelos efeitos da crise e, em particular, pelo agravamento das desigualdades, afirmou o político socialista francês, que fez um pedido aos democratas "sinceros".
"É preciso arregaçar as mangas e atacar as desigualdades que causam prejuízo ao povo e o conduz a apostas que depois são perigosas."
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