Onyx elogia Pinochet e pondera revolução sangrenta do ditador
No dia em que o presidente Jair Bolsonaro fará uma visita oficial ao Chile, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, elogiou nesta quinta-feira (21) a política econômica adotada pelo ditador Augusto Pinochet e disse que ele “teve de dar um banho de sangue”, defendendo a postura do ditador; 3.225 pessoas morreram no regime do ditador chileno

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247 - No dia em que o presidente Jair Bolsonaro fará uma visita oficial ao Chile, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, elogiou nesta quinta-feira (21) a política econômica adotada pelo ditador Augusto Pinochet e disse que ele “teve de dar um banho de sangue”. A reportagem é do Jornal Folha de S.Paulo.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ministro disse que as bases macroeconômicas estabelecidas pela ditadura chilena perduram até os dias de hoje no país sul-americano e que elas não foram alteradas nem por “oito governos de esquerda”.
“No período de [Augusto] Pinochet, o Chile teve de dar um banho de sangue. Triste, o sangue lavou as ruas do Chile, mas as bases macroeconômicas fixadas naquele governo...já passaram oito governos de esquerda e nenhum mexeu nas bases macroeconômicas colocadas no Chile no governo Pinochet”, disse.
Segundo ele, no Brasil, para que ocorresse uma transformação, “só correu sangue do presidente”, em uma referência ao ataque a faca sofrido por Bolsonaro durante evento de campanha eleitoral promovido no ano passado, em Minas Gerais.
“No Brasil, infelizmente para o presidente, mas felizmente para toda a sociedade, para que a transformação chegasse neste momento, só correu sangue do presidente Bolsonaro, de mais ninguém. Mas, graças a Deus, ele está bem, está salvo, com a saúde em dia”, disse.
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