Depois de NY, Paris pressiona contra evento com Bolsonaro
O Ministério da Economia da França vai sediar um evento organizado por entidades patronais para promover oportunidades de negócios no Brasil; o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo da Presidência, foi convidado, mas ONGs e ativistas franceses, suíças, belgas e brasileiros já pedem para que o governo de Emmanuel Macron não ofereça "tapete vermelho à extrema direita do Brasil" e que o evento seja cancelado
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247 - A exemplo do que aconteceu em Nova York, onde o presidente Jair Bolsonaro não conseguiu ser homenageado em três locais diferentes por conta de protestos, entidades em Paris se mobilizam para que a extrema-direita representada pelo governo brasileiro não seja recebida na capital francesa.
Segundo reportagem do jornalista Jamil Chade, o Ministério da Economia da França vai sediar um evento organizado por entidades patronais para promover oportunidades de negócios no Brasil e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, é um dos principais convidados.
ONGs e ativistas franceses, suíças, belgas e brasileiros, no entanto, estão pedindo para que o governo do presidente Emmanuel Macron não ofereça "tapete vermelho à extrema direita do Brasil", representada pelo presidente Jair Bolsonaro, e que o evento seja cancelado.
Entre as entidades que estão liderando a iniciativa estão Act Up-Paris, Amazon Watch, ATTAC, Centre de recherche et d'information pour le développement (CRID), Emmaüs International, France Libertés – Fondation Danielle Mitterrand, Planète Amazone. Além de um protesto formal, o grupo lançou esta quarta-feira um baixo-assinado e publicou uma tribuna no jornal Libération, um dos principais veículos em Paris.
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