Dallari: manutenção dos direitos de Dilma mostra que não houve crime

"Essa decisão do Senado mostra que a preocupação menor do Congresso Nacional foi com o Brasil, com a população. O processo foi encerrado e estamos até agora sem saber qual foi o crime cometido pela presidente Dilma. Negociaram um jeitinho na votação do impeachment, negociaram contra a Constituição. E por que motivo negociaram essa concessão e passaram por cima da Constituição? Porque até agora não demonstraram que Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal", afirma o jurista Dalmo Dallari

"Essa decisão do Senado mostra que a preocupação menor do Congresso Nacional foi com o Brasil, com a população. O processo foi encerrado e estamos até agora sem saber qual foi o crime cometido pela presidente Dilma. Negociaram um jeitinho na votação do impeachment, negociaram contra a Constituição. E por que motivo negociaram essa concessão e passaram por cima da Constituição? Porque até agora não demonstraram que Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal", afirma o jurista Dalmo Dallari
"Essa decisão do Senado mostra que a preocupação menor do Congresso Nacional foi com o Brasil, com a população. O processo foi encerrado e estamos até agora sem saber qual foi o crime cometido pela presidente Dilma. Negociaram um jeitinho na votação do impeachment, negociaram contra a Constituição. E por que motivo negociaram essa concessão e passaram por cima da Constituição? Porque até agora não demonstraram que Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal", afirma o jurista Dalmo Dallari (Foto: Valter Lima)


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247 - O jurista Dalmo Dallari avalia que o Senado admitiu, ao permitir que Dilma Rousseff assuma cargos públicos, que jamais conseguiu provar e comprovar os crimes de responsabilidade fiscal que constam no processo de impeachment, julgado ontem pelos senadores.

"Essa decisão do Senado mostra que a preocupação menor do Congresso Nacional foi com o Brasil, com a população. O processo foi encerrado e estamos até agora sem saber qual foi o crime cometido pela presidente Dilma. Negociaram um jeitinho na votação do impeachment, negociaram contra a Constituição. E por que motivo negociaram essa concessão e passaram por cima da Constituição? Porque até agora não demonstraram que Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal", criticou Dallari em entrevista ao Jornal do Brasil.

Para Dallari, por essas mesmas razões foi que o PT teve muita facilidade em negociar a concessão com a cúpula. Aliados de Temer, PMDB, PSDB e o chamado "Centrão" aprovariam a perda do mandato de Dilma, mas, para evitar maiores questionamentos e constrangimentos por não terem conseguido provar o crime da presidente destituída, não tirariam dela a possibilidade de assumir cargos na administração pública, segundo o jurista.

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Se o processo tivesse sido votado da forma original (tal como ele tramitou da Câmara para o Senado Federal), Dilma não apenas teria cassado o cargo que conquistou democraticamente com 54,5 milhões de votos na eleição de 2014, como também perderia pelo prazo de oito anos seus direitos políticos e o direito de ocupar qualquer cargo público.

 

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