Janot vê escroques no poder em mensagem final
Em sua carta de despedida da PGR (Procuradoria-Geral da República), enviada minutos antes de deixar o cargo, Rodrigo Janot foi enfático: os "escroques" estão no poder no Brasil; "Precisamos acreditar nessa ideia e trabalhar incessantemente para retomar os rumos deste país, colocando-o a serviço de todos os brasileiros, e não apenas da parcela de larápios egoístas e escroques ousados que, infelizmente, ainda ocupam vistosos cargos em nossa República"; enquanto chefe do Ministério Público, Janot denunciou Michel Temer por corrupção, obstrução de Justiça e organização criminosa, além de ter pedido a prisão de Aécio Neves, apresentando fortes indícios de corrupção do tucano

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247 - Em seus últimos minutos como chefe do Ministério Público, pouco antes da meia noite deste domingo (17), Rodrigo Janot mandou a última mensagem aos procuradores, na qual afirma que "escroques" ainda ocupam cargos no país.
"Precisamos acreditar nessa ideia e trabalhar incessantemente para retomar os rumos deste país, colocando-o a serviço de todos os brasileiros, e não apenas da parcela de larápios egoístas e escroques ousados que, infelizmente, ainda ocupam vistosos cargos em nossa República."
Rodrigo Janot apresentou duas denúncias contra Michel Temer, a quem acusou de corrupção, obstrução de Justiça e organização criminosa, além de ter pedido a prisão de Aécio Neves, apresentando fortes indícios de corrupção do tucano.
Na mensagem, enviada pelo sistema interno do Ministério Público, Janot deseja boa sorte à sucessora, Raquel Dodge, mas destaca que não vai transmitir o cargo e enfatiza que assumiu a Procuradoria-Geral da República depois de ser eleito o primeiro na lista tríplice da categoria –ela ficou em segundo lugar e foi indicada ppr Michel Temer. O mais votado foi o subprocurador Nicolao Dino, aliado de Janot.
"Construí, com um grupo de colegas, o projeto que foi submetido, em 2013, ao crivo da lista tríplice. Os membros do MPF confiaram em mim e nas ideias de inovação que minhas propostas representavam. Fui então o primeiro da lista tríplice."
As informações são de reportagem de Letícia Casado na Folha de S.Paulo.
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