Após "perdoar" golpistas, Lula já costura alianças
O discurso final do ex-presidente Lula na etapa final de sua caravana em Minas Gerais, em que disse "perdoar" os golpistas, tem amplo significado político; era esse o sinal pendente para que seus articuladores começassem a articular formalmente alianças com partidos e políticos que apoiaram o golpe contra a presidente deposta Dilma Rousseff; entre os alvos do PT, estão políticos do PMDB, o PSB e o próprio PDT, de Ciro Gomes; no Nordeste, onde Lula tem 60% das intenções de voto, ele deverá atrair políticos de todas as cores, pela força da gravidade

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247 - Em sua coluna Poder em Jogo, a jornalista Lydia Medeiros, do Globo, decifra o significado estratégico do discurso final do ex-presidente Lula em sua caravana mineira, quando ele disse perdoar os golpistas. A partir de agora, diz ela, o PT está liberado para costurar alianças com forças que apoiaram o golpe de 2016 contra a presidente deposta Dilma Rousseff.
Entre os alvos do PT, estão políticos do PMDB, o PSB e o próprio PDT, de Ciro Gomes. Segundo Lydia, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já iniciou o diálogo com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, em torno de uma aliança nacional. Além disso, o PMDB deve ter acordos com o PT em Alagoas, Ceará e Minas Gerais.
No Nordeste, onde Lula tem 60% das intenções de voto, ele deverá atrair políticos de todas as cores, pela força da gravidade. Na caravana mineira, até prefeitos do PSDB subiram no palanque de Lula.
Outro movimento importante foi o encontro entre o ex-governador baiano Jaques Wagner e o presidenciável Ciro Gomes, em Salvador, sobre um pacto de não agressão no primeiro turno e eventual apoio no segundo turno.
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