Bolsonaro ou Alckmin? Quem enfrentará o PT? Elite está dividida
De acordo com o jornalista, "não havia um tucano confiável e competitivo para assumir esse papel do Fora PT, já que Geraldo Alckmin não conseguia passar de um dígito nas pesquisas". "Foi neste vazio que Bolsonaro avançou, e se manteve em segundo lugar nas pesquisas, quando Lula ainda não tinha sido condenado e fazia suas caravanas pelo país"

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247 - "Na reta final, a campanha presidencial caminha para um novo confronto PT X Fora PT, mesmo sem Lula como candidato. É o que mostra pesquisa da XP, o banco de investimentos da moda que acaba de ser adquirido pelo Itaú. Nela Fernando Haddad já aparece em segundo lugar, atrás de Bolsonaro. Eles sabem das coisas", diz o jornalista Ricardo Kostcho.
"Após três derrotas seguidas, Lula conseguiu derrotar o herdeiro de FHC, José Serra, e de lá para cá o PT não perdeu mais nenhuma eleição presidencial. A tal elite nunca se conformou com isso e, como não dava para derrotar Lula e o PT nas urnas, decidiram, após a derrota de Aécio em 1994, partir para o tudo ou nada que desaguou no golpe parlamentar de 2016, no embalo da Operação Lava Jato, criada exatamente para isso", afirma.
De acordo com o jornalista, "não havia um tucano confiável e competitivo para assumir esse papel do Fora PT, já que Geraldo Alckmin não conseguia passar de um dígito nas pesquisas e não animava nem seu próprio partido". "Foi neste vazio que Bolsonaro avançou, e se manteve em segundo lugar nas pesquisas, quando Lula ainda não tinha sido condenado e fazia suas caravanas pelo país".
Segundo Koscho, "Bolsonaro agora ameaça romper essa hegemonia" entre PT e PSDB. "Não por acaso, muitos desta elite que agora apoia o candidato militar são herdeiros dos que, em 1964, colocaram a Fiesp, a poderosa federação paulista dos industriais daqueles patos amarelos de Paulo Skaf, a serviço do golpe militar".
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho
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