Kotscho: Bolsonaro soltou a direitona antipetista do armário e esfarelou o PSDB
De acordo com o jornalista, "por ironia do destino, o deputado do baixo clero e seus aliados de ocasião nos três poderes, no alto empresariado, na mídia e no mercado financeiro, não conseguiram tirar votos do PT, mas esfarelaram o PSDB, que ficou sem bandeira e sem discurso, deixando Alckmin a falar sozinho com um dígito nas pesquisas"

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247 - "De onde vieram os votos que garantiram a liderança de Bolsonaro nas pesquisas com índices próximos a 30%? Basta olhar para a posição do tucano Geraldo Alckmin nos mesmos levantamentos, empacado em torno de 8%, para saber o que aconteceu na campanha de 2018", escreve o jornalista Ricardo Kotscho.
"Em outras eleições, estes votos do capitão do Exército iriam naturalmente para o PSDB, principal adversário do PT nas últimas seis eleições presidenciais. A radicalização política do país que se seguiu ao golpe de 2016 e a implosão dos partidos pela Lava Jato produziu esta anomalia chamada bolsonarismo, para se contrapor ao petismo", acrescenta.
De acordo com o jornalista, "por ironia do destino, o deputado do baixo clero e seus aliados de ocasião nos três poderes, no alto empresariado, na mídia e no mercado financeiro, não conseguiram tirar votos do PT, mas esfarelaram o PSDB, que ficou sem bandeira e sem discurso, deixando Alckmin a falar sozinho com um dígito nas pesquisas". "O PSDB está correndo o risco de perder as eleições tanto para governador como para presidente em São Paulo (ver post anterior), o seu principal reduto, algo inédito nos últimos 25 anos de domínio absoluto do tucanato", reforça.
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho
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