Mello Franco: conflito na Rocinha expõe falência do Estado
O jornalista Bernardo Mello Franco afirmou que o conflito na comunidade da Rocinha só tomou essas dimensões por causa da "falência do Estado, da omissão das autoridades e do fracasso das UPPs, que foram vendidas como solução para conter a violência"; "Enquanto a Rocinha vivia dias de faroeste, Sérgio Cabral foi condenado a mais 45 anos de prisão por corrupção. Ele comandou um esquema que depenou o Estado e deixou como herança seu antigo vice, incapaz de comandar as polícias. O colapso da segurança é um crime pelo qual o ex-governador nunca pagará", disse Mello Franco

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Rio 247 - O jornalista Bernardo Mello Franco, colunista da Folha de S. Paulo, afirmou neste domingo, 24, que a falência da Segurança Pública no Rio de Janeiro é um crime pelo qual o ex-governador Sérgio Cabral "nunca pagará".
"Enquanto a Rocinha vivia dias de faroeste, Sérgio Cabral foi condenado a mais 45 anos de prisão por corrupção. Ele comandou um esquema que depenou o Estado e deixou como herança seu antigo vice, incapaz de comandar as polícias. O colapso da segurança é um crime pelo qual o ex-governador nunca pagará", disse Mello Franco.
O colunista lembrou que o conflito na comunidade da Rocinha só tomou essas dimensões por causa da "falência do Estado, da omissão das autoridades e do fracasso das UPPs, que foram vendidas como solução para conter a violência".
"A promessa de 'pacificar' as favelas sucumbiu à corrupção e à falta de planejamento. As UPPs foram virtualmente abandonadas no mês passado, com a retirada de 30% dos policiais. Foi um enterro sem velas. Com a criminalidade em alta, o governo alegou que precisava de homens para patrulhar as ruas e vias expressas", afirmou.
Leia na íntegra o texto de Bernardo Mello Franco.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247