Alckmin sugere a Aécio 'Caravanas da Cidadania'
"Uma coisa correta que o presidente Lula fez quando perdeu a eleição para o Fernando Henrique foram as chamadas caravanas da cidadania. Está correto. Ele percorreu o país, o interior, o nortão do Mato Grosso, as novas fronteiras agrícolas, o semiárido. Acho que o Aécio deve liderar esse trabalho", disse o governador nesta segunda-feira; no sábado, convenção do PSDB elegeu o senador Aécio Neves (MG) para a presidência nacional do partido; para Alckmin, contudo, ainda é cedo para definir candidato à Presidência
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SP247 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se espelhou no exemplo do ex-presidente Lula para aconselhar o novo presidente nacional de seu partido e pré-candidato à Presidência, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Alckmin defendeu nesta segunda-feira que o mineiro reedite as "caravanas da cidadania" que Lula organizou na década de 90 após perder sucessivas eleições.
"Uma coisa correta que o presidente Lula fez quando perdeu a eleição para o Fernando Henrique foram as chamadas caravanas da cidadania. Está correto. Ele percorreu o país, o interior, o nortão do Mato Grosso, as novas fronteiras agrícolas, o semiárido. Acho que o Aécio deve liderar esse trabalho", disse Alckmin. "Quem puder vai junto, no sentido de percorrer o Brasil, sentindo os problemas, os desafios, até para elaborar um bom programa de trabalho", completou o governador, em evento no início da tarde desta segunda-feira em Guarulhos.
Sem pressa
Apesar da defesa para Aécio percorra o país, Alckmin reafirmou que considera cedo para definir o candidato tucano que vai enfrentar Dilma Rousseff em 2014. "Este ano não é para escolher candidato. Candidato deve ser escolhido no final do ano, no começo do ano que vem. Esse ano é de percorrer o Brasil, ouvir o povo, falar à população", defendeu.
Para o governador, a convenção do fim de semana foi a "festa da unidade". "Todas as lideranças do PSDB, Oiapoque ao Chuí, estavam presentes", celebrou, comentando o discurso que o partido deve adotar daqui para frente: "Não tem um discurso só [para a oposição], tem um conjunto".
"Posso citar algumas: a primeira é a questão do emprego e renda, precisamos estimular mais o emprego e salários de maior valor. E o Brasil precisa ter competitividade, ter reformas estruturantes, não deixar a economia andar de lado. O terceiro é o ponto de vista ético. A política é uma atividade essencialmente ética, senão não é política. É preciso recuperar valores, princípios, recuperar espírito público", enumerou.
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