Pela primeira vez, PT pode ficar sem nome em SP

Presidente nacional do partido, Rui Falcão admite não ser "totalmente improvável" que a sigla deixe de lançar um candidato próprio ao governo do Estado no ano que vem e apoie um aliado. Uma estratégia de Lula é que o deputado Gabriel Chalita, ou o vice-presidente Michel Temer, os dois do PMDB, disputem contra o tucano Geraldo Alckmin

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247 – Pela primeira vez na história, o PT pode ficar fora de uma cabeça de chapa nas eleições ao governo do Estado de São Paulo. A hipótese foi considerada pelo presidente do partido, Rui Falcão, numa declaração ao jornal Valor Econômico. Ele disse não ser "totalmente improvável" que a legenda deixe de ter nome próprio na disputa. "Não é impossível ter candidato de outro partido", disse o deputado.

Uma estratégia, articulada pelo ex-presidente Lula, envolve mais uma vez o PMDB, principal aliado da presidência e partido que, atualmente, possui grande espaço no Planalto. O deputado federal Gabriel Chalita ou o vice-presidente da República, Michel Temer, os dois peemedebistas, se candidatariam contra a reeleição do tucano Geraldo Alckmin, com o apoio do PT.

Além de ser uma forma de compensar o partido pelo apoio dado por Chalita a Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições municipais, em outubro último, o PT se encontra atualmente num cenário em que não há exatamente um forte candidato para a briga. Ceder a cabeça de chapa ao PMDB, como já cogitado pelo diretório paulista há poucos dias, seria uma solução para chegar à vitória.

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Na visão do ex-presidente, caso Temer volte seus interesses para São Paulo, a vaga de vice na chapa da presidente Dilma Rousseff – ou do próprio Lula – iria para o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos. Dentro do PT, os nomes que se enquadrariam no discurso do "novo" são o do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o da Fazenda, Guido Mantega. Atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante não é "novo", mas pode ter chances.

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