Sondagem 247: para 85%, liberação de porte de arma ampliará violência

Pesquisa publicada na Comunidade 247, que reuniu 5 mil votos ao longo deste sábado 29, aponta que a maioria acredita que a intenção de Jair Bolsonaro de liberar, via decreto, o porte de arma de fogo para quem não tem antecedentes criminais vai ampliar a violência, assim como as tragédias domésticas e o feminicídio; para 15%, a medida é correta e pode reduzir a violência

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247 - Uma nova sondagem publicada na aba Comunidade do canal no YouTube da TV 247, que reuniu 5 mil votos durante este sábado 29, aponta que a maioria rejeita a intenção do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), de liberar, via decreto, o porte de arma de fogo para quem não tem antecedentes criminais. O plano foi anunciado neste sábado, pelo Twitter, e recebeu o apoio do futuro ministro da Justiça e da Segurança, o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro.

Para 85% dos entrevistados na enquete, a medida vai ampliar a violência, assim como as tragédias domésticas e o feminicídio. Para 15%, a medida é correta e pode reduzir a violência.

"A violência tem que ser combatida pelo estado e não pelo cidadão comum", publicou Isnã dos Santos Ambrósio, que votou com os 76%, na aba de comentários da pesquisa. "Esse homem é o tipico rei da idade média. Tenho até medo que ele e os seus aliadinhos cristãos coloquem novamente a santa inquisição. É só o que ta faltando", ironizou Valéria Valério, que deu o mesmo voto.

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Para André Silva, que votou a favor da proposta, "assim como câmeras de vigilância tem como finalidade inibir ação de criminosos, ter a posse de arma tem a mesma finalidade: inibir que criminosos invadam sua casa pra roubar matar ou estuprar seus familiares".

Para anunciar a medida nesta manhã, Bolsonaro postou no Twitter: "Por decreto pretendemos garantir a POSSE de arma de fogo para o cidadão sem antecedentes criminais, bem como tornar seu registo definitivo". Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, Moro fez a mesma sugestão a aliados, com destaque para a prioridade: para ele, o decreto deveria ser editado nos 100 primeiros dias de governo.

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Lideranças do PT e do PSOL reagiram à proposta. A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), declarou que Bolsonaro e Moro querem instaurar o faroeste no Brasil. O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), colocou nas mãos da dupla as futuras "mortes de inocentes" com a edição do decreto.

O deputado federal reeleito Ivan Valente (PSOL-SP) chamou Moro de 'um juiz dissimulado'. "Sem um projeto para o Brasil e os brasileiros, Bolsonaro se alimenta de factóides que mantenham seu público entretido, como este de liberar a posse de armas por decreto. Comprovado que isto só aumenta a violência, saber que a ideia partiu de Moro é revelador do caráter deste juiz dissimulado", postou no Twitter.

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