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Luís Miranda afirma que offshores de Guedes e Campos Neto explicam “dólar nas alturas”

Para o parlamentar do DEM, Guedes e Campos Neto podem ter obtido vantagens em operações cambiais e terão de explicar se movimentaram as contas, o que é ilegal para membros do governo

Luis Miranda (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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247 - O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) disse ao site Poder360 que a revelação de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, têm empresas offshore em paraísos fiscais explica o atual valor do dólar. “Dolarizaram a R$3,70 e agora está R$5,40. Se não investiram em nada, o que eu duvido, já ganharam 46% de lucro. Um investimento que nada oferece isso em tão pouco tempo. E sem riscos”, disse.

Para o deputado, um dos pivôs das acusações na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid de suposto favorecimento à compra das vacinas Covaxin, da Índia, o atual cenário tem de ser investigado: “O único risco ficou para o povo brasileiro que, com o dólar alto, amarga uma mega inflação que reflete em tudo, em especial no preço dos combustíveis”.

O escândalo dos Pandora Papers estourou neste domingo. Mais de dois terços das empresas offshore cujas contas tiveram seu sigilo quebrado pela reportagem foram estabelecidas nas Ilhas Virgens Britânicas (IVB), jurisdição há muito conhecida como peça chave no sistema offshore. Os documentos secretos expõem negociações offshore do rei da Jordânia, dos presidentes da Ucrânia, Quênia e Equador, do primeiro-ministro da República Tcheca e do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. 

Os arquivos também detalham as atividades financeiras do mais de 130 bilionários da Rússia, Estados Unidos, Turquia  e outros países.

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Entre as autoridades cujos nomes aparecem nos documentos vazados estão o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

No Brasil, participam da investigação, feita pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, o ICIJ, com sede em Washington, DC, a revista Piauí, os sites Poder360 e Metrópoles e a Agência Pública.

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