Bolsonarista que assassinou Arruda seguia cartilha radical de Bolsonaro nas redes
José da Rocha Guaranho difundia a narrativa bolsonarista e atacava jornalistas, ministros do STF, políticos da oposição e influencers críticos a Bolsonaro nas redes sociais
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247 - Fiel apoiador de Jair Bolsonaro (PL), o terrorista político Jorge José da Rocha Guaranho, responsável pelo assassinato do militante petista Marcelo Arruda, autodescrevia-se como "cristão e conservador" e defendia pautas do tipo "não ao aborto" e "armas são sinônimo de defesa" em seu perfil do Twitter.
Como recuperado pelo DW Brasil, Guaranho publicava mensagens pró-Bolsonaro e pró-armas desde 2018 em seu Facebook, onde já chegou a escrever que era preciso "limpar o Brasil do PT".
À época das eleições, o agente penitenciário propagava o discurso de que as votações foram fraudadas pelo fato de o ex-candidato petista Fernando Haddad ter chegado ao segundo turno: "Estão tentando de todas as formas fraudar o Bolsonaro. Não vamos permitir! 16:30 estarei indo fotografar os boletins de urna."
Com o tempo, aprofundou-se no bolsonarismo: migrou para o Twitter, deixou de apoiar João Doria, MBL e Sergio Moro quando estes se distanciaram do atual chefe do Executivo e passou a atacar jornalistas, ministros do STF, políticos da oposição e influencers críticos a Bolsonaro.
Além disso, Guaranho compartilhava narrativas bolsonaristas de que as vacinas não seriam seguras à população e defendia declarações de Bolsonaro, inclusive quando o chefe do Executivo parabenizou os policiais envolvidos na chacina do Jacarezinho: "Votei nele pra isso mesmo! Fosse pra defender bandido teria votado no PT!"
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