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Os chamados “direitos humanos de estilo americano” não passam de privilégio e hegemonia, diz mídia chinesa

Quanto à violência armada, de acordo com estatísticas divulgadas no site Gun Violence Archive, em 2023, ocorreram pelo menos 654 tiroteios em massa nos EUA

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CMG – O governo chinês divulgou na quarta-feira (29) o Relatório sobre Violações de Direitos Humanos nos Estados Unidos em 2023, usando uma grande quantidade de dados e casos para expor ao mundo a verdade das violações de direitos humanos no país.

Quanto à violência armada, de acordo com estatísticas divulgadas no site Gun Violence Archive, em 2023, ocorreram pelo menos 654 tiroteios em massa nos EUA. A violência armada causou a morte de cerca de 43 mil pessoas, com uma média diária de 117 mortos. O relatório aponta que políticos estadunidenses estão preocupados apenas com dinheiro e interesses políticos próprios, dificultando a formação de um consenso sobre o controle de armas e, em última análise, custando a vida de pessoas comuns.

Ao mesmo tempo, a maioria das pessoas nos Estados Unidos tem sido cada vez mais marginalizada em comparação com a minoria política, econômica e socialmente dominante, e seus direitos e liberdades básicos têm sido desconsiderados, com os “direitos humanos ao estilo americano” tendo sido alienados em “privilégios ao estilo americano”. O mais óbvio deles é o problema da discriminação racial.

Além disso, a diferença entre ricos e pobres nos Estados Unidos atingiu o pior nível desde a crise econômica de 1929. De acordo com o documento, no terceiro trimestre de 2023, 66,6% da riqueza total do país pertencia a 10% da população com maior renda. Em contrapartida, 50% da população com renda mais baixa representa apenas 2,6% da riqueza nacional.

Em uma perspectiva mais profunda, a razão pela qual a confiança do povo norte-americano diminuiu pode ser atribuída principalmente à política monetária e às rivalidades partidárias que prevalecem nos Estados Unidos há muito tempo. Além disso, a polarização política cada vez mais séria exacerbou o esfacelamento da sociedade norte-americana e abalou ainda mais a confiança do povo.

Enquanto o privilégio é exercido internamente, a hegemonia é exercida externamente. Desde o fornecimento contínuo de munições de fragmentação e outras armas para a Ucrânia, passando pelo fornecimento de assistência militar maciça a Israel, até a imposição indiscriminada e de longa data de sanções unilaterais contra Cuba, Irã, Síria e outros países, Washington transformou os direitos humanos em um pretexto para interferir nos assuntos internos de outros países e em uma arma para defender sua hegemonia, resultando em graves crises humanitárias e minando a causa dos direitos humanos global.

É óbvio que os chamados “direitos humanos ao estilo americano” não passam de privilégios desfrutados por poucas pessoas dentro dos Estados Unidos e da hegemonia arbitrariamente imposta ao mundo. Diante dessas condutas, os “direitos humanos” que alguns políticos estadunidenses têm proclamado parecem ser particularmente ironias, e os próprios “juízes de direitos humanos” devem ser julgados.

Tradução: Inês Zhu

Revisão: Diego Goulart

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