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"Com Trump, a garra do imperialismo contra o Brasil vai se enfraquecer", diz Rui Costa Pimenta

Presidente do PCO analisa cenário político internacional e suas implicações para o Brasil em entrevista à TV 247. Assista

Rui Costa Pimenta e Donald Trump (Foto: Brasil247 | Mike Theiler/REUTERS)

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247 - O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, fez diversas declarações sobre a conjuntura política internacional e suas repercussões para o Brasil durante entrevista à TV 247. Segundo ele, a liberdade do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, é "surpreendente" e "revela que o Império não consegue bancar tanta maldade ao mesmo tempo". Ele atribui essa libertação à pressão internacional contra os Estados Unidos e o Reino Unido.

Pimenta também comentou o golpe fracassado na Bolívia, afirmando que foi "organizado pela CIA, mas foi muito mal feito". Embora tenha fracassado, ele alerta que "o golpe acende um sinal de alerta para a América do Sul". Para ele, "o imperialismo está desestabilizando a América Latina a partir dos países mais frágeis", citando como exemplo a onda de golpes anteriores, começando por Honduras e depois Paraguai. 

O presidente do PCO destacou que "o imperialismo está acuado e precisa sair do cerco" e que "o lugar mais importante para o imperialismo regularizar sua situação é a América do Sul", colocando o Brasil "na linha de fogo".

Sobre o fiasco do presidente dos EUA, Joe Biden, no debate da CNN contra o ex-presidente Donald Trump, Pimenta criticou o democrata, dizendo que "Biden está senil" e que "quem governa os Estados Unidos são os serviços militares, de inteligência, o chamado estado profundo". Ele afirma que chegamos a "um ponto de fusão do imperialismo" e que "estão esticando a corda", sugerindo que "o colapso do imperialismo é um cenário viável e abre possibilidades revolucionárias". 

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Pimenta considerou um erro o presidente Lula dizer que apoia Biden, argumentando que "Biden mandou armas para assassinar crianças na Palestina" e que "a posição correta seria nem Trump, nem Biden".

Em relação a Donald Trump, Pimenta não acredita que ele vá impulsionar a extrema-direita no Brasil. Ele avalia que "com Trump, a garra do imperialismo contra o Brasil vai se enfraquecer" e que a política com Trump tende a ser "incoerente – o que seria melhor para o Brasil". Embora reconheça que Trump poderia atuar em favor de Jair Bolsonaro, ele ressalta que "o aparato de estado estadunidense não muda do dia para a noite".

Por fim, Pimenta analisou a postura de Lula, dizendo que o presidente "sinaliza um curso à esquerda, mas é preciso ver se haverá de fato uma mudança". Ele concluiu afirmando que "vai acontecer no Brasil o mesmo que nos Estados Unidos e na Europa. O centro neoliberal vai por água abaixo". Assista na TV 247:

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