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56% dos colombianos aprovam a gestão de Gustavo Petro, segundo pesquisa

Por outro lado, 20% desaprovaram a gestão do presidente

(Foto: Reuters)

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ARN - Os esforços do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, foram aprovados por 56% dos colombianos, de acordo com o que foi divulgado na quarta-feira pela pesquisa Invamer. Ela então detalhou que apenas 20% dos cidadãos desaprovavam os esforços do presidente na Casa de Nariño.

A pesquisa também detalhou que 48% dos entrevistados disseram que as coisas no país estavam piorando, enquanto 33% consideravam o contrário. Ambos os percentuais apresentam diferença com o mês de julho, em que os resultados foram de 63% e 23%, respectivamente.

Por outro lado, em referência ao restabelecimento das relações diplomáticas com a Venezuela, 79% dos cidadãos disseram que concordam e 18% discordam.

A Invamer realizou 1.200 sondagens com homens e mulheres com 18 anos ou mais, residentes nas cinco principais cidades da Colômbia: Bogotá, Medellín, Cali, Barranquilla e Bucaramanga, entre 20 e 28 de agosto, e tem margem de erro de 2,83%.

Projeto para a "paz total"

A aprovação do presidente colombiano ocorre no marco da apresentação do projeto de lei para buscar a "paz total" com os grupos armados ilegais, que inclui a suspensão da captura dos negociadores e porta-vozes das organizações armadas.

O projeto autoriza os representantes do governo a dialogar e assinar acordos com grupos armados ilegais para permitir sua reincorporação legal, além de prever a suspensão de mandados de prisão para os representantes ou porta-vozes dos grupos armados que participam desses processos. 

Primeiros passos com o ELN

Desde a campanha eleitoral, Petro se comprometeu a buscar o que chama de "paz total" para a Colômbia, que inclui todos os grupos ilegais, e recebeu sinais de reaproximação do grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN) e do Clã del Golfo, que se autodenomina Autodefesas Gaitanistas da Colômbia.

Os primeiros passos já foram dados com o ELN, que já havia iniciado negociações em 2017 com o governo de Juan Manuel Santos, suspenso um ano depois pelo agora ex-presidente Iván Duque. Há três semanas, uma delegação do governo viajou a Cuba, onde essas negociações começaram, e concordou com os passos preliminares com o ELN para restabelecer formalmente as negociações de paz.

Na semana passada, por ordem de Petro, a Procuradoria-Geral da Colômbia suspendeu por três meses todos os mandados de prisão expedidos contra negociadores do ELN desde a suspensão do diálogo em 2018, em uma medida destinada a retomar as negociações.

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