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    Boric pede na Argentina que crimes das ditaduras não sejam esquecidos

    "Se nós estamos aqui é graças aos que passaram por aqui", disse o presidente chileno

    Gabriel Boric, novo presidente do Chile (Foto: Reuters)

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    247 - O presidente do Chile, Gabriel Boric, pediu nesta terça-feira (5), na Argentina, que não sejam esquecidos os crimes cometidos durante a Ditadura Militar no país do governado por Alberto Fernández e em outras nações sul-americanas. O líder chileno visitou um centro de detenção clandestino em Buenos Aires.

    "Agradeço o convite a percorrer estes corredores tétrico, mas onde a chama da memória está viva e nos obriga a lembrar e ser conscientes de que se nós estamos aqui é graças aos que passaram por aqui", disse Boric, de acordo com a agência AFP.

    O presidente chileno mostrou-se emocionado ao abraçar representantes das organizações Mães e Avós da Praça de Maio. Boric foi às portas do Museu Sírio de Memória ESMA (Escola de Mecânica da Marinha), onde funcionou um dos principais centros de detenção e tortura da ditadura argentina (1976-1983).

    Antes da visita ao museu de memória, Boric inaugurou um fórum empresarial para fomentar investimentos públicos e privados, e falou sobre a necessidade de um novo modelo de economia. 

    "No Chile, a economia está estagnada há muitos anos, a produtividade está estagnada. Tem a ver com um modelo de desenvolvimento que completou seu ciclo, que está esgotado", afirmou ele, ao convidar "todos os setores a participar do que queremos construir e começar um novo caminho".

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