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Boric: se o projeto de Constituição for rejeitado, "deve haver um novo processo constituinte"

"O Chile votou claramente em plebiscito que quer uma nova Constituição", lembrou o presidente chileno

(Foto: Reprodução/Twitter Gabriel Boric)

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ARN - O presidente do Chile, Gabriel Boric, disse nesta sexta-feira que, caso a opção Rejeição vença no plebiscito de 4 de setembro sobre o projeto da nova Constituição, "deve haver um novo processo constituinte".

“O Chile votou claramente em um plebiscito que quer uma nova Constituição, mas não votou só por isso, votou que quer uma nova Constituição redigida por um órgão especialmente eleito para esse fim”, disse o presidente em entrevista à Chilevisión. No plebiscito de 25 de outubro de 2020, 78% dos chilenos votaram por uma nova Constituição, enquanto 79% votaram para que ela fosse redigida por uma assembleia constituinte. 

"Há um acordo transversal hoje de que a Constituição que temos agora não representa um acordo social no Chile", disse Boric,  acrescentando que se a Rejeição vencer, o processo terá que ser estendido e tudo terá que ser discutido do zero. .

Um levantamento publicado no domingo pelo instituto de pesquisas chileno Cadem mostra que 53% da população rejeita o projeto da nova Constituição, enquanto 35% a aprova. A pesquisa também mostra que 58% dos chilenos desaprovam a gestão de Boric, enquanto 36% dos chilenos aprovam.

Em relação à nova Constituição, que será votada no plebiscito de 4 de setembro, a pesquisa detalha que, em relação à última pesquisa, a Rejeição cresceu dois pontos percentuais, enquanto a opção Aprovação cresceu um. Enquanto isso, 12% não responderam.

11% dos chilenos perguntados ​​querem que a nova Constituição seja aprovada como está, 31% querem que ela seja aprovada depois que for reformado o que for necessário, 35% preferem que seja rejeitada para que seja iniciado um novo processo e 20% querem que seja rejeitada para continuar com o texto atual, herdado da ditadura de Augusto Pinochet.

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