Candidato presidencial é assassinado no Equador durante comício de campanha
O Equador vive uma onda de insegurança sem precedentes, com atos de violência política que já mataram dezenas de funcionários e candidatos a cargos públicos
Prensa Latina - O candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio foi assassinado após um comício de campanha no norte de Quito.
O ministro do Interior, Juan Zapata, confirmou em suas redes sociais a morte, que ocorre a menos de duas semanas das eleições, marcadas para 20 de agosto.
As imagens difundidas nas redes sociais e nas televisões locais permitem ver como o candidato à liderança do Executivo entrou em um carro quando começaram os disparos.
Seu amigo pessoal e assessor de campanha, Carlos Figueroa, testemunhou que lhe deram três tiros na cabeça e outras testemunhas indicaram que uma rajada de tiros foi ouvida.
O incidente ocorreu por volta das 18h20 (horário local) e deixou outras pessoas feridas, embora não se conheçam outros detalhes até o momento.
A Polícia Nacional montou uma operação para localizar os responsáveis pelo evento e interditou as ruas que circundam o local.
O Equador vive uma onda de insegurança sem precedentes, com atos de violência política que já mataram dezenas de funcionários e candidatos a cargos públicos.
A candidata presidencial Luisa González, do Revolução Cidadã, falou nas redes sociais e expressou sua indignação com a "terrível notícia do atentado".
Isso nos entristece a todos, meu abraço de apoio a toda a sua família e colegas. Este ato vil não ficará impune, disse González.
Yaku Pérez, outro dos candidatos, também ficou indignado, suspendeu sua campanha eleitoral e convocou os demais candidatos a um pacto social pela segurança.
Villavicencio, de 59 anos, era jornalista e deputado, chefiou a Comissão de Fiscalização do parlamento e, embora recentemente o tenha negado, era muito próximo do presidente Guillermo Lasso.
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