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Chanceler cubano denuncia "ações de guerra psicológica" dos EUA e do Twitter

Bruno Rodríguez aludiu ao escândalo Twitter Files

Bruno Rodriguez Parrilla (Foto: Reuters/Stringer)

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Actualidad RT - O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, denunciou nesta terça-feira (27) que o governo dos Estados Unidos coordenou com executivos do Twitter as ações de "guerra psicológica" e a censura aos usuários cubanos desta rede social. 

Em suas redes sociais, Rodríguez se referiu aos Twitter Files ('Arquivos do Twitter', em inglês), que mostram emails de dirigentes daquela rede social que se coordenavam com os principais órgãos de mídia e inteligência a fim de censurar informações sobre corrupção contidas no laptop de Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

“Os #TwitterFiles, documentos vazados para jornalistas, mostram que as agências de inteligência dos Estados Unidos, o Pentágono e o Departamento de Estado coordenaram ações de guerra psicológica com o Twitter”, disse Rodríguez. 

O ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou ainda que o Federal Bureau of Investigation (FBI) "pagou" a rede social para responder aos seus pedidos, depois de, na última terça-feira (20), o novo dono da plataforma, Elon Musk, ter revelado que o governo estadunidense teria destinado "milhões de dólares" à administração anterior do Twitter por "ocultar informações do público".

Enquanto isso, Rodríguez retomou a informação divulgada pelo jornalista e escritor Matt Taibbi, que revelou que havia listas de contas com indicações para serem censuradas. Entre essas contas, "há usuários cubanos, 'marcados para moderação ou execução digital'", explicou o chanceler cubano. 

"Matt Taibbi também afirma que 'o governo dos EUA estava em contato constante não apenas com o Twitter, mas com praticamente todas as grandes empresas de tecnologia (...) Isso incluía Facebook, Microsoft, Verizon, Reddit, até Pinterest e muitos outros'", acrescentou Rodriguez em um fio no Twitter. 

Da mesma forma, Rodríguez reiterou a denúncia que fez em 3 de novembro perante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), na qual afirmou que Twitter e Meta realizaram "ações de censura contra meios de comunicação públicos e usuários cubanos", o que, em sua opinião " viola o direito de livre expressão dos cubanos" e mostra a "subordinação dessas empresas aos caprichos dos políticos estadunidenses". 

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