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“Em 2022, Biden manteve a política de pressão máxima de seu antecessor Trump”, diz chanceler cubano

O objetivo é fazer a economia entrar em colapso na nação antilhana e estimular ações desestabilizadoras

Bruno Rodríguez (Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini)

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247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manteve para com Cuba a mesma política de pressão máxima de seu antecessor, Donald Trump.

Esta é a opinião das autoridades cubanas, manifestada, entre outros momentos, por ocasião do fim do ano, quando o chanceler Bruno Rodríguez Parrilla, ministro das Relações Exteriores de Cuba, denunciou que a manutenção dessa política de pressão máxima tem o objetivo de fazer a economia entrar em colapso na nação antilhana e estimular ações desestabilizadoras.

O chanceler cubano denunciou também que essa posição de Washington está isolada no mundo, o que se evidencia no crescente apelo internacional pelo fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por esse governo a Cuba.

Bruno Rodríguez condenou a inclusão arbitrária da maior das Antilhas em uma lista de Estados patrocinadores do terrorismo, que impõe um estigma a entidades e instituições cubanas e dificulta as transações financeiras e comerciais, bem como as possibilidades de pagamentos e créditos.

"Esta política genocida faz sofrer a população da ilha, indicou o chefe de Relações Exteriores".

Segundo dados oficiais, entre os meses de agosto de 2021 e fevereiro de 2022, o bloqueio causou a Cuba perdas de 3.806,5 milhões de dólares, um recorde para um período de sete meses.

Os prejuízos acumulados durante as mais de seis décadas de aplicação desta política hostil ascendem a 154.217,3 milhões de dólares, que ao valor do ouro no mercado internacional seriam prejuízos de mais de 1.391.111 milhões de dólares.

Com informações do site Cubadebate

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