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Em debate, Milei diz que, se eleito, Argentina não cumprirá o Acordo de Paris

"Todas essas políticas que culpam os humanos pela mudança climática são falsas, e só servem para arrecadar fundos para financiar socialistas preguiçosos", afirmou o extremista

Javier Milei (Foto: Reuters/Matias Baglietto)

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247 - No segundo e último debate presidencial antes das eleições na Argentina, realizado neste domingo (8), a temperatura política subiu. Em um intenso embate entre os candidatos, o ultraliberal Javier Milei afirmou que a responsabilidade pela mudança climática não recai sobre os seres humanos e declarou sua intenção de não seguir o Acordo de Paris, o qual estabelece metas de redução das emissões de gases de efeito estufa em nível global até 2030, relata a Folha de S. Paulo.

"Nós não vamos aderir à agenda 2030, nós não aderimos ao marxismo cultural, nós não aderimos à decadência", disse quando questionado sobre o que faria com o tratado assinado em 2015 pelo país. Milei afirmou que seu grupo político "foi o único que apresentou uma agenda energética com todas as restrições aplicáveis na Europa, superando as metas".

O candidato também afirmou que não nega as mudanças climáticas: "o que eu digo é que existe na história da Terra um comportamento cíclico de temperaturas [...] Portanto todas essas políticas que culpam os seres humanos pela mudança climática são falsas, e só servem para arrecadar fundos para financiar socialistas preguiçosos que escrevem documentos de quinta categoria".

Há um mês, o relatório inaugural do Acordo de Paris destacou a necessidade de um esforço adicional por parte dos países para que a Terra possa manter o aumento da temperatura global limitado a 1,5°C ou, no máximo, 2°C em comparação aos níveis pré-Revolução Industrial. Com o ritmo atual, o planeta caminha para um aumento médio de temperatura global entre 2,4°C e 2,6°C.

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