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Entenda como Nicolás Maduro chegou ao poder na Venezuela

Conheça a trajetória política do sucessor de Hugo Chávez na Venezuela

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - Nicolás Maduro assumiu a presidência da Venezuela após a morte do então presidente Hugo Chávez em março de 2013. A trajetória de Maduro até o poder envolveu uma série de eventos políticos e eleições. Aqui está um resumo dos principais acontecimentos:

Antes de se tornar presidente, Nicolás Maduro foi um sindicalista e político venezuelano. Ele ocupou vários cargos importantes no governo de Hugo Chávez, incluindo Ministro das Relações Exteriores e Vice-Presidente.

Após a morte de Hugo Chávez, em conformidade com a Constituição venezuelana, uma eleição presidencial foi convocada para abril de 2013. Nicolás Maduro foi escolhido como candidato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

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Durante a campanha eleitoral, Maduro apresentou-se como o sucessor legítimo de Chávez e buscou obter o apoio popular com base na continuidade do "chavismo" e nos programas sociais implementados durante o governo anterior.

A eleição presidencial de 14 de abril de 2013 foi bastante disputada. Maduro enfrentou o candidato da oposição, Henrique Capriles Radonski. Maduro venceu por uma margem estreita, com cerca de 50,6% dos votos, enquanto Capriles obteve aproximadamente 49,1%.

Capriles contestou o resultado eleitoral, alegando irregularidades e solicitando uma recontagem dos votos. No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela confirmou a vitória de Maduro e ele foi empossado como presidente em 19 de abril de 2013.

Desde então, Nicolás Maduro tem enfrentado uma série de desafios, incluindo uma profunda crise econômica, protestos populares, acusações de autoritarismo e a contestação de sua legitimidade por parte da oposição interna e da comunidade internacional.

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A Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo. De acordo com dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e de outras fontes, a Venezuela é frequentemente considerada como tendo as maiores reservas comprovadas de petróleo do planeta.

As estimativas das reservas de petróleo da Venezuela variam, mas acredita-se que o país possua reservas significativas de petróleo pesado e extra pesado, principalmente na região da Faixa do Orinoco. Essas reservas são uma fonte crucial de receita para o país e desempenharam um papel importante na economia venezuelana ao longo das décadas.

No entanto, é importante destacar que o tamanho das reservas de petróleo não reflete necessariamente a produção atual ou a capacidade de extração. A indústria petrolífera da Venezuela tem enfrentado desafios significativos nos últimos anos, incluindo problemas de infraestrutura, falta de investimento e instabilidade econômica, o que afetou negativamente a produção e o desenvolvimento do setor.

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A Venezuela está sujeita a várias sanções econômicas impostas por diferentes países e organizações internacionais. As principais sanções e restrições incluem:

Estados Unidos: Os Estados Unidos impuseram sanções significativas ao setor petrolífero venezuelano em 2019, restringindo transações financeiras e comerciais relacionadas ao petróleo. Além disso, várias personalidades e entidades do governo venezuelano enfrentam sanções, como restrições de viagens e congelamento de ativos.

União Europeia: A União Europeia impôs restrições à Venezuela, incluindo embargo de armas e proibição de fornecimento de equipamentos que possam ser usados para repressão interna. Além disso, certas personalidades do governo venezuelano estão sujeitas a restrições de viagens e congelamento de ativos.

Canadá: O Canadá implementou sanções econômicas à Venezuela, envolvendo restrições financeiras e comerciais. As sanções canadenses têm como foco principal personalidades e entidades envolvidas em violações dos direitos humanos e corrupção.

Essas sanções econômicas têm causado um impacto significativo na economia venezuelana, afetando setores-chave como o petróleo, resultando em redução nas exportações e no acesso a mercados internacionais. Elas têm contribuído para a crise econômica vivenciada pelo país, com escassez de alimentos e medicamentos, hiperinflação e aumento da pobreza. É importante observar que as sanções são objeto de debate, com opiniões divergentes sobre sua eficácia e impacto na população venezuelana.

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