"Equador se tornou um Estado falido", diz o ex-presidente Rafael Correa após assassinato de presidenciável
"Aqueles que pretendem semear ainda mais ódio com esta nova tragédia, espero que entendam que ela só continua nos destruindo", afirmou
247 - O ex-presidente equatoriano, Rafael Correa, expressou pesar pelo assassinato ocorrido nesta quarta-feira (9) do candidato a presidente Fernando Villavicencio. Em uma declaração na plataforma X (antigo Twitter), Correa lamentou que o Equador tenha chegado a tamanho estado de fragilidade institucional: “o Equador se tornou um Estado falido”.
"Aqueles que pretendem semear ainda mais ódio com esta nova tragédia, espero que entendam que ela só continua nos destruindo", acrescentou. Ele também ofereceu suas condolências à família de Villavicencio e a todas as pessoas afetadas pela tragédia. >>> Grupo de encapuzados assume atentado no Equador; ataque favorece a direita e presidente declara estado de exceção
Após o atentado fatal contra Villavicencio durante um comício em Quito, o presidente Guillermo Lasso declarou estado de exceção por 60 dias em todo o país. Além disso, decretou um período de luto nacional nos dias 10, 11 e 12 de agosto.
Enquanto isso, cinco dos concorrentes presidenciais optaram por suspender temporariamente suas campanhas como sinal de respeito. A presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Diana Atamaint, confirmou que as eleições presidenciais planejadas para 20 de agosto não serão adiadas. >>> Assassinato de candidato que não tinha chances no Equador favorece a direita, diz mestre em geopolítica
Fernando Villavicencio, de 59 anos, foi baleado na cabeça ao final de um evento político realizado na Escola Anderson em Quito. Ele foi rapidamente transferido para a Clínica da Mulher, onde posteriormente foi confirmada sua morte.
O incidente resultou em várias pessoas feridas, incluindo um candidato a deputado e dois agentes policiais. Um suspeito de ter perpetrado o ataque foi detido no local, mas ele acabou falecendo devido aos ferimentos após um confronto com as forças de segurança. Até o momento, o Ministério Público deteve seis indivíduos suspeitos de envolvimento com o crime.
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