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"Estão arruinando todas as economias do mundo", afirma Gustavo Petro, acusando os EUA

O presidente colombiano também acusou Washington de tomar medidas prejudiciais para se proteger, independentemente do efeito que causem

Presidente da Colômbia, Gustavo Petro (Foto: REUTERS/Nathalia Angarita)

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247 - O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, acusou nesta quarta-feira (19) os EUA de arruinar "todas as economias do mundo", tomando medidas para se proteger de uma eventual crise, independentemente do que aconteça com outros países.

"Os EUA estão praticamente arruinando todas as economias do mundo", disse Petro em um discurso na cidade de Urabá, no noroeste do Departamento de Antioquia, informa o RT.

"Nos EUA, as decisões são tomadas para se proteger, às vezes sem pensar no que vai acontecer. Através de suas medidas, a economia das nações latino-americanas está sendo esvaziada, a América Latina está sendo saqueada, todas as nossas moedas estão caindo, não apenas o peso colombiano", acrescentou.

O presidente colombiano também criticou as políticas anti-imigração dos EUA e argumentou que, se Washington quisesse "deter" o êxodo de pessoas que tentam entrar naquele país, a primeira coisa que o governo estadunidense teria que fazer seria ajudar a América Latina a prosperar.

"Aquele país que não nos ama, teria que entender que para parar o êxodo que está acontecendo aqui, devemos alcançar mais prosperidade em nossas nações", disse Petro, que lembrou que enquanto há uma "maré de pessoas" tentando para chegar aos Estados Unidos, eles se dedicaram a montar "metralhadoras, prisões e muros para as pessoas não entrarem".

Petro também indicou que, em sua opinião, o chamado “sonho americano” fracassou e que o verdadeiro sonho que os milhares de latino-americanos que tentam cruzar a fronteira para os EUA deveria ser o de "construir prosperidade" para suas próprias nações.

Nesse sentido, convocou todos os governos da região, de direita, centro e esquerda, a estabelecer uma "agenda comum para defender a América Latina da crise global que se aproxima".

“É hora de todos os países latino-americanos se unirem diante da crise global e construir sua própria agenda”, acrescentou.

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