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Inflação anual na Argentina de Milei dispara ao nível mais alto em 3 décadas

Os maiores aumentos em janeiro foram bens e serviços, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas e Censo (Idec) do país

Presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

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247 - A inflação na Argentina sob o comando do ultraliberal Javier Milei fechou o mês de janeiro em 20,6%, com uma taxa anual de 254,2%, uma das mais altas do mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas e Censo (Idec) do país, os maiores aumentos em janeiro foram bens e serviços, com 44,4%, transportes (26,3%), comunicação (25,1%), e alimentos e bebidas não alcoólicas (20,4%).

Esses são os primeiros resultados inflacionários do primeiro mês completo de mandato de Milei. Desde que assumiu o cargo, em 10 de dezembro, o presidente argentino desvalorizou o peso em 54%. Por consequência, produtos importados, principalmente, aumentam de preços por conta do dólar. O atual governo também cortou os subsídios de energia, transporte, e aumentou os impostos sobre combustíveis.

A Argentina tem níveis de pobreza acima de 40% atualmente. Em dezembro, os salários tiveram aumento mensal de 8,9%, muito abaixo da inflação de 25,5% registrada naquele mês.

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