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López Obrador critica campanha contra vacinas cubanas no México

Presidente mexicano diz que semelhante campanha foi feita contra as vacinas russa e chinesa

(Foto: Presidência do México/Divulgação via REUTERS)

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Prensa Latina - O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, criticou nesta terça-feira (1) a campanha de oposição às vacinas cubanas usadas contra a Covid-19.

Na sua coletiva de imprensa matinal no Palácio Nacional, i presidente mexicano lembrou que é a campanha contra as vacinas cubanas é a mesma política que foi usada contra as vacinas russas e chinesas para favorecer as vacinas de determinados laboratórios e ao mesmo tempo negar o progresso científico desses países. Agora fazem o mesmo com as vacinas de Cuba, mas também colidem com seus bons resultados. 

Não é verdade que a vacina cubana é ruim, insistiu o presidente, e “não só há ignorância nos conservadores que a descrevem assim, mas há má intenção””. 

Há tanta ignorância no conservadorismo, disse o presidente de forma irônica, que até falaram sobre os antígenos russo e chinês que iam vacinar as pessoas com o vírus do comunismo, mas ninguém mais acredita neles e eles só fazem papel de ridículos.

Ele disse que o problema está no fato de que antes 10 grandes laboratórios ligados aos poderosos conservadores controlavam 80% das compras de medicamentos com uma soma anual de mais de 17 bilhões de dólares e isso acabou.

Agora é o Estado quem faz as compras, mas para isso foi preciso mudar a Constituição, lembrou, e lutar contra a oposição que queria manter aqueles privilégios para empresários abusivos.

Isso tem permitido, destacou, que o Estado economize bilhões de dólares a cada ano e possa usá-los para aumentar a aquisição e fabricação de medicamentos no país, e que sejam distribuídos gratuitamente nas redes hospitalares de saúde pública, e isso os incomoda muito.

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