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Parlamento Europeu segue EUA na ingerência contra a Venezuela

Em discurso proferido no Parlamento Europeu, deputada do Partido Comunista Português acusa este órgão de engrossar a estratégia intervencionista dos EUA

Plenário do Parlamento Europeu (Foto: Reuters)

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Jornal Avante - A recente resolução do Parlamento Europeu (PE) relativamente à República Bolivariana da Venezuela “insiste na manipulação e ocultação de fatos e em engrossar a estratégia intervencionista dos EUA”. É esta a apreciação do Partido Comunista Português (PCP), que numa intervenção proferida em sessão plenária pela deputada Sandra Pereira reafirma a sua solidariedade com a “determinação do povo venezuelano em defesa do direito de decidir sobre o seu caminho de desenvolvimento e progresso social, na defesa da Revolução Bolivariana”.

Há mais de duas décadas, lembrou, que o país sul-americano é alvo da ação de ingerência e agressão dos EUA: orquestração de golpes de Estado, criação de “instituições” fantoche, campanha permanente de desinformação ou imposição de um bloqueio econômico que atinge os direitos e condições de vida do povo venezuelano. É este o caminho no qual algumas forças políticas do Parlamento Europeu continuam a insistir, já pensando na interferência nas eleições de 2024 na Venezuela, acusou Sandra Pereira.

 

Pôr fim ao roubo

A propósito de uma recente decisão judicial relativa aos ativos da República Bolivariana da Venezuela retidos no Novo Banco, os deputados do PCP no PE reafirmaram a denúncia desta inaceitável apropriação, que configura um “descarado roubo” na sequência das ilegais sanções impostas pela Administração Trump, em aberto desrespeito do direito internacional e que visam atingir a economia da Venezuela e as condições de vida do povo venezuelano. Estas sanções foram criminosamente mantidas durante o período de pandemia.

Os deputados comunistas insistem que o Governo português, acionista do Novo Banco (em que já foram despendidos mais de 8 bilhões de euros de recursos públicos), deve agir resolutamente para impedir a continuação desta situação. E reafirmam que Portugal não deve servir como plataforma de conspiração e desestabilização contra outros países e povos.

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