HOME > América Latina

Partido do governo rejeita proposta de anistia política da oposição na Venezuela

Direção do partido do governo Diosdado Cabello, do PSUV, enfatiza que justiça deve prevalecer diante de pedido de anistia

Diosdado Cabello (Foto: Correo del Orinoco)

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, descartou hoje qualquer possibilidade de anistia política conforme proposta por um representante da oposição, visando maior governabilidade, informa a Prensa Latina. Durante sua tradicional coletiva de imprensa às segundas-feiras, o líder político lembrou das dificuldades causadas pelos setores violentos nos últimos anos e deixou claro que a "justiça deve intervir" de acordo com a Constituição e as leis.

Cabello manifestou que qualquer decisão dessa natureza deve passar pela Assembleia Nacional (parlamento) e garantiu que ele "nunca votaria por uma anistia àqueles que causaram tanto dano a esta pátria". O deputado destacou que a questão envolve a saúde e a tranquilidade da nação, "não a satisfação dos caprichos dos filhos de papai ou mamãe", segundo o portal da chamada tendência vermelha.

A nota lembrou que a oposição venezuelana e seus mercenários cometeram "atos terríveis de violência" contra o povo e o Estado, incluindo agressões pessoais, linchamentos, assassinatos seletivos, atos terroristas com explosivos, tentativas de assassinato e invasão do território, entre outros crimes.

Ele afirmou que conceder uma anistia geral cabe apenas ao Estado e seria uma flagrante violação dos direitos humanos de todos os venezuelanos que sofreram as nefastas consequências das ações violentas da oposição, os mesmos que agora pedem o voto de suas vítimas.

O primeiro vice-presidente do PSUV refletiu que é por isso que aqueles que pediram sanções são retirados das áreas quando vão aos bairros "e quando protestam, são chamados de violentos". Em outra questão, ele comentou sobre o processo de seleção dos novos membros e suplentes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), cuja lista de candidatos foi apresentada nesta segunda-feira pelo Comitê de Indicações Eleitorais, e afirmou que eles terão a responsabilidade das eleições presidenciais previstas para 2024.

Ele reconheceu que nenhum dos 153 candidatos foi obrigado a se inscrever e acrescentou que há pessoas da oposição que participam ativamente, embora tenham falado mal do CNE, agora estão se candidatando novamente.

Cabello adiantou que nem a Organização dos Estados Americanos nem a União Europeia participarão como delegações convidadas para acompanhar as eleições do próximo ano, considerando que eles são "parte dos ataques contra a Venezuela". "Impuseram sanções a nós, tentam roubar a empresa Citgo nos Estados Unidos e pretendem vir aqui para nos dizer o que devemos fazer com nossas eleições, quando somos nós que podemos dar aulas de como elas são realizadas", enfatizou.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: