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    Petro anuncia saída da Colômbia de aliança ultraconservadora liderada pelo governo Bolsonaro

    Saída foi anunciada por meio de carta e é o primeiro gesto de ruptura da Colômbia com o Brasil desde a posse do esquerdista e Gustavo Petro, no início de agosto

    Gustavo Petro e Bolsonaro (Foto: REUTERS/Jaime Saldarriaga)

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    247 - A Colômbia anunciou, em carta enviada na segunda-feira (22) ao governo de Jair Bolsonaro, que está deixando a aliança ultraconservadora de cerca de 30 países, conhecida como Consenso de Genebra, que  passou a ser liderada pelo Brasil após a vitória de Joe Biden, nos Estados Unidos. De acordo com a coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL, a decisão colombiana “é o primeiro gesto de ruptura da Colômbia com o Brasil desde a posse de Gustavo Petro”.

    A saída colobiana vem na esteira da agenda ultraconservadora defendida pela aliança, que promove ataques frequentes ao aborto legal e que “tem como meta rever conceitos acordados sobre os direitos das mulheres”. “Hoje, o bloco conta com vários países de caráter autoritário ou populista de extrema-direita”, além de de argumentar sobre a existência de uma suposta “manobra nas entidades internacionais para incluir termos como direito à saúde reprodutiva e sexual nos programas, o que abriria uma brecha para legitimar o aborto” ressalta a reportagem.

    “O temor do grupo é infundado. Em todos os textos aprovados na ONU (Organização das Nações Unidas) ou na OMS, qualquer referência a esses temas sempre vem acompanhado por um alerta de que leis nacionais devem ser respeitadas”, ressalta Chade. “Na carta, a Colômbia destaca que "reconhece, respeita e protege os direitos sexuais e reprodutivos e a saúde sexual e reprodutiva das mulheres" e que o "direito ao aborto legal e seguro é parte integral e indivisível dos direitos sexuais e reprodutivos e da saúde sexual e reprodutiva da mulher".

    “A Colômbia não é o primeiro país a deixar a aliança. Numa ordem executiva assinada pelo presidente Joe Biden, o governo dos Estados Unidos abandonou oficialmente a aliança. 

    Naquele momento, Biden foi enfático em modificar de forma profunda o posicionamento dos americanos nos organismos internacionais, tanto no que se refere ao Consenso de Genebra, mas também na promoção e expansão dos direitos dos movimentos LGBTI”, destaca o jornalista. 

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