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Petro apresenta Reforma Tributária mirando os mais ricos na Colômbia

A reforma tributária tem uma meta de cobrança de 50 trilhões de pesos colombianos nos quatro anos da administração do novo governo

(Foto: Presidencia Colombia)

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TeleSur - O primeiro projeto que o governo de Gustavo Petro apresentou ao Congresso foi a reforma tributária, que visa levantar uma média de 50 trilhões de pesos (1.605 milhões de dólares) ao longo dos quatro anos de sua administração.

De acordo com declarações do presidente da Terceira Comissão do Senado, Gustavo Bolívar, esta reforma não tem uma mensagem de urgência a fim de obter o tempo necessário para sua discussão.

O Ministro da Fazenda da Colômbia, José Antonio Ocampo, foi encarregado de apresentar o projeto de reforma tributária ao Congresso da República, com o qual o novo Presidente Petro procura reduzir as taxas de pobreza.

"Para corrigir alguns problemas em nosso sistema tributário". Os assalariados têm tributação regressiva. É complementada por uma proposta para tributar a riqueza de mais de 3 bilhões de pesos (aproximadamente 720.000 dólares)", disse o Ministro Ocampo.

Por sua vez, o presidente colombiano Gustavo Petro disse no domingo que "propomos uma economia baseada na produção, no trabalho e no conhecimento". E é por isso que propomos uma reforma tributária que gere justiça".

Neste sentido, Petro salientou que "os impostos não serão confiscatórios, serão simplesmente justos, em um país que deve reconhecer a enorme desigualdade social em que vivemos como uma aberração".

Da mesma forma, o presidente enfatizou que "tomar parte da riqueza do povo que mais tem e mais ganha, para abrir as portas da educação a todas as crianças e jovens, não deve ser visto como um castigo ou um sacrifício".

Nesta base, o chefe de Estado afirmou que isto constitui "o pagamento de solidariedade que alguém afortunado faz a uma sociedade que permite e garante sua fortuna", ao mesmo tempo em que frisou que "não é apenas uma questão de caridade, é uma questão de solidariedade humana".

Em consonância com isto, Petro assegurou que foi dada prioridade no orçamento à "educação, saúde, água potável, distritos de irrigação e estradas locais", enquanto ele insistiu que a pobreza e a desigualdade não deveriam ser normalizadas.

A este respeito, ele salientou que "não é verdade que o mundo seja o mesmo, não é verdade que a desigualdade social que temos na Colômbia exista na maioria dos países do mundo". Somos uma das sociedades mais desiguais de todo o planeta".

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