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    Petro sobre manifestações na Colômbia: "Um golpe suave que anula a decisão popular pela mudança em 2022"

    Colombianos foram às ruas neste domingo (21) para rejeitar as reformas econômicas e sociais propostas pelo governo de Gustavo Petro

    Gustavo Petro no Vaticano (Foto: Reprodução/Télam/Vídeo)

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    247 - Neste domingo (21) milhares de colombianos foram às ruas para rejeitar as reformas econômicas e sociais propostas pelo governo do presidente Gustavo Petro.

    As reformas, segundo o governo, propõe combater a profunda desigualdade. Mas a oposição afirma que prejudicarão a economia já em dificuldades.

    Pelas redes sociais, Petro escreveu um longo texto sobre os atos. Leia a seguir:

    As manifestações contra o governo contaram com mais ou menos 250 mil pessoas em todo o país, foram fortes em sua ordem em Medellín, Bogotá e Bucaramanga. Nas demais cidades, chegando a 18 locais, foram fracos.

    As marchas foram respeitadas ao máximo como continuará a ser feito. Uma das características centrais do meu governo é respeitar a liberdade de expressão e os direitos do povo.

    O principal objetivo das marchas é gritar “Fora Petro” e derrubar o governo da mudança. Esse processo já começou e é um golpe suave que anula a decisão popular pela mudança em 2022.

    Alguns sectores dos mobilizados querem um pacto que desfaça as reformas que são a favor do povo para manter a captura de enormes quantidades de dinheiro público utilizadas como lucros privados.

    Rejeição às reformas por parte daqueles que se consideram donos do dinheiro público, essa rejeição à conquista das classes médias é mascarada através das redes e da mídia com mecanismos de sedução focados no ódio e na mentira. O presidente é um guerrilheiro, dizem,. ou Por sua origem popular ele não nos representa, ou por ser de esquerda não deveria governar; O ódio é o eixo central da mensagem. Um ódio que não quero devolver ao poder porque mataria muitas pessoas talvez pior do que o que fez no passado. O que desejam é a repressão aberta, os massacres paramilitares e os assassinatos de jovens.

    Esse passado de gangsters no poder não deve regressar.

    Hoje alguns se expressaram livremente, as forças populares devem responder, neste 1º de maio.

    Não se trata de dividir o país, já está dividido. Trata-se de fazer soar também a voz popular. Diante dessas diferentes vozes, o governo buscará formas de entendimento. Se a direita quiser burlar as eleições e desrespeitar o voto do povo, não haverá entendimento. O pacto nacional é para o futuro e não para o passado.

    O destino do governo dependerá exclusivamente do apoio do povo. Deixe o povo ouvir então.

    Sempre estivemos abertos ao diálogo e sempre respeitamos os princípios pelos quais fomos eleitos. A mudança consiste em mais Justiça Social e mais equidade para as pessoas.

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