HOME > América Latina

Poder Judiciário do Peru ordena embargo de bens do ex-presidente Pedro Castillo

A medida se aplica a quatro imóveis de Castillo e oito do ex-titular do Conselho de Ministros, Aníbal Torres

Pedro Castillo (Foto: REUTERS/Angela Ponce)

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

TÉLAM - O Poder Judiciário do Peru ordenou o embargo dos bens do ex-presidente Pedro Castillo (2021-2022) e do ex-titular do Conselho de Ministros, Aníbal Torres, informou a procuradoria peruana nas últimas horas. A medida se aplica a quatro imóveis de Castillo e oito de Torres.

Com essa decisão, a Corte Suprema respaldou o pedido da procuradoria-geral peruana que solicitou uma reparação civil após a tentativa frustrada de dissolução do Congresso realizada por Castillo em 7 de dezembro do ano passado.

"Conforme lembrado, a Procuradoria-Geral do Estado solicitou uma reparação civil de 67 milhões de soles (mais de 18 milhões e meio de dólares) pelo golpe de Estado perpetrado em 7 de dezembro de 2022", informou a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) do Peru em seu site.

O juiz Juan Carlos Checkley foi quem ordenou o embargo das quatro propriedades do ex-presidente, localizadas nas localidades de Anguía, Chota e Tacabamba, em Cajamarca, no noroeste do país.

No caso do presidente do Conselho de Ministros, nove bens foram embargados: oito localizados nos distritos de San Isidro e Lima Cercado, além de um veículo Jeep preto, conforme relatado pelo jornal peruano RPP.

Desde 7 de dezembro, o Peru tem enfrentado uma onda de protestos antigovernamentais, quando o Congresso destituiu o presidente Castillo horas depois de ele anunciar a dissolução do parlamento e a formação de um governo excepcional com supressão de garantias constitucionais.

Após a destituição de Castillo e sua prisão preventiva por suposto crime de rebelião, ele foi sucedido por sua então vice-presidenta, a atual presidente Dina Boluarte, que continua como chefe do Poder Executivo.

Castillo cumpre 36 meses de prisão preventiva aguardando julgamento. Nestes dias, os protestos voltaram após cinco meses, quando os primeiros protestos contra Boluarte resultaram em 50 mortes entre dezembro de 2022 e fevereiro passado.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: