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Possibilidade de greve de professores por tempo indeterminado segue latente no Chile

Os professores exigem o fim da sobrecarga horária, melhoria da qualidade do serviço e a reparação da dívida histórica pelos salários reduzidos durante a ditadura de Pinochet

Bandeiras do Chile (Foto: Ivan Alvarado/Reuters)

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Prensa Latina - Uma reunião dos professores chilenos com o Ministério da Educação foi concluída com o compromisso do ministério de estudar as exigências hoje consideradas urgentes e com o alerta do sindicato de voltar à greve se as soluções forem insuficientes.

Segundo o presidente do Colégio de Professores, Carlos Díaz Marchant, o diálogo mantido ontem à noite foi sincero e respeitoso e o ministério tomou nota de cada uma das propostas.

Os professores exigem em primeiro lugar a reparação da dívida histórica de milhares de educadores desde que seus salários foram reduzidos durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que também afetou suas pensões.

Eles também exigem o pagamento de bônus atrasados, o fim da sobrecarga de trabalho docente e da violência nas escolas, melhor qualidade dos serviços e mudanças no financiamento da educação.

“É essencial que haja um senso de urgência nos pontos que estamos levantando”, disse Díaz Marchant.

Especificou que o Governo prometeu enviar uma resposta no dia 17, altura em que as assembleias começam a definir as futuras decisões que o sindicato irá tomar.

Ele explicou que se a solução for satisfatória, vão descartar a possibilidade de greve por tempo indeterminado, mas se for insuficiente, a medida será mantida.

Os professores já realizaram duas greves, uma de 48 horas na semana passada e outra de 24 horas no final de julho.

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