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Povo cubano se mobiliza em solidariedade aos palestinos

Nas capitais de todo o país, o povo cubano se mobilizou sob os lemas: Tirem as mãos de Rafah, Cessar-Fogo Já e Pelo fim do Genocídio

Juventude cubana se mobiliza em solidariedade ao povo palestino (Foto: Prensa Latina )

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Prensa Latina - Convocados pela União dos Jovens Comunistas (UJC) e outras organizações sociais, os cubanos participaram em todo o país neste sábado (2), em atos massivos de solidariedade com a Palestina para exigir o fim do genocídio israelense.

As mobilizações da nação caribenha, como em todo o mundo, ocorreram antes do anúncio da nova ofensiva de Israel contra a cidade de Rafah, que abriga mais de um milhão de palestinos.

Desde a madrugada, especialmente nas capitais, e no caso de Havana, na Tribuna Antiimperialista José Martí, os cubanos levantaram a voz pelo povo palestino.

O presidente Miguel Díaz-Canel garantiu na véspera que Cuba nunca será indiferente ao crime e hoje os cubanos marcham pela paz, junto com as pessoas que lutam por um mundo melhor possível.

Basta de brutalidade, chega de abusos, chega de impunidade, sublinhou o chefe de Estado num vídeo transmitido na sua conta na rede social X. Díaz-Canel denunciou que há cinco meses a humanidade testemunhou um novo holocausto de horror porque a Faixa de Gaza, a maior prisão ao ar livre do mundo, está se tornando um campo de extermínio sob o criminoso e incessante bombardeio ordenado por Israel.

O presidente apelou também ao fim da hipocrisia dos Estados Unidos, que vetam resoluções de cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), enquanto o seu governo atua como cúmplice da barbárie com o seu exercício de veto inescrupuloso e antidemocrático.

Denunciou que Washington mina a paz e a estabilidade no Oriente Médio e, por extensão, em todo o mundo.

Com a rejeição internacional e em cumplicidade com os Estados Unidos, Israel matou mais de 30 mil palestinos após 147 dias de crimes, bombardeios, cerco e genocídio na Faixa de Gaza.

Cuba defende a paz nesses territórios com base na criação de dois Estados, o que permite ao povo da Palestina exercer o seu direito à autodeterminação e ter um Estado independente e soberano dentro das fronteiras anteriores a 1967, tendo Jerusalém Oriental como sua capital.

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