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    Presidente do México denuncia internacional conservadora contra governos ao redor do mundo

    É necessário analisar o papel da mídia na esfera pública, disse o presidente mexicano, assim como as redes sociais, onde as notícias falsas se espalham por meio de robôs

    (Foto: Reprodução / Twitter - @EduardomteleSUR)
    Juca Simonard avatar
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    Sputnik - As forças de oposição ao governo do México que incentivaram, entre outras coisas, acusações do Parlamento Europeu, não operam sozinhas, mas fazem parte de uma internacional conservadora, acusou o presidente Andrés Manuel López Obrador.

    Assim, o pronunciamento do Parlamento Europeu contra o assassinato de jornalistas no México exibe uma posição de ingerência internacional não apenas contra sua gestão, mas contra governos de outras regiões do mundo, como Chile, Colômbia, Estados Unidos, Espanha e Argentina.

    "Os conservadores do México, que fazem parte do conservadorismo internacional, que prevalece, até usaram o Parlamento Europeu", acusou durante a conferência matinal de 29 de março, realizada no Palácio Nacional da Cidade do México.

    "Tudo isso é usado por nossos adversários porque estamos em um processo de transformação e eles gostariam que ficássemos mal, mas não podemos falhar com o povo", disse ele, referindo-se ao assassinato de jornalistas no México.

    Essa campanha de difamação convence muitas pessoas, elas se arrependeram e reconheceram que não é um fenômeno novo.

    “Durante décadas, séculos, a predominância de uma imprensa ou mídia informativa a serviço das minorias, uma imprensa que não leva em conta o povo, que não reflete os sentimentos do povo, que representa apenas grupos de interesse criados, mas é global”, disse López Obrador.

    "Mas é mundial, não é só o Reforma ou o El Universal, é o Washington Post, o New York Times e o Financial Times e o El País. Quem são os donos do El País? Ora, puros empresários, acionistas de grandes corporações", afirmou.

    Por isso é necessário analisar o papel da mídia na esfera pública, disse o presidente mexicano, assim como as redes sociais, onde as notícias falsas se espalham por meio de robôs e se tornam tendências globais de conversação.

    As plataformas envolvidas, como o Twitter, sabem como esses robôs funcionam e ainda permanecem em silêncio, afirmou o presidente.

    "Qual é o respeito que eles têm pelas pessoas, pelos usuários? Por que não há aderência à verdade? Pode-se caluniar impunemente?", questionou.

    Em relação ao assassinato de jornalistas no país, ele reconheceu que uma situação muito complexa foi herdada porque houve conluio entre grupos criminosos e as autoridades do Estado mexicano, como mostra o caso do ex-secretário de Segurança Pública Genaro García Luna, ativo durante o mandato de seis anos do ex-presidente Philip Calderón.

    "Então leva tempo para mudar, nos custou acima de tudo enfrentar o problema dos homicídios", reconheceu.

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