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Raúl Castro diz que a unidade é a principal arma estratégica de Cuba

Ao comemorar os êxitos da Revolução, o líder histórico de Cuba se referiu também aos desafios atuais

Raúl Castro (Foto: REUTERS/Adalberto Roque)

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Prensa Latina - O General do Exército Raúl Castro afirmou nesta segunda-feira (1º) que depois de 65 anos, a Revolução Cubana, longe de se enfraquecer, está se fortalecendo, porque o país tem na unidade sua principal arma estratégica.

Durante seu discurso no ato comemorativo do 65º aniversário do triunfo da Revolução, o líder cubano afirmou que nem as agressões externas, nem os golpes da natureza, nem os erros internos nos impediram de chegar a este aniversário. 

“Aqui estamos e aqui estaremos”, sublinhou o líder da revolução, que afirmou que depois de seis décadas e meia de vitória “o trabalho da revolução e as suas conquistas sociais valeram a pena mesmo no meio das dificuldades. ”

Raúl Castro exortou o povo de Santiago de Cuba a defender a unidade, que descreveu como a principal arma estratégica que tem permitido à ilha caribenha vencer todos os desafios. 

“Quanto maiores os perigos, mais exigências, mais disciplina e unidade, não uma unidade a qualquer preço, mas baseada em princípios”, observou o general do exército, que foi um dos protagonistas da revolução. 

Ele destacou a imensa capacidade criativa do processo revolucionário cubano que identificou as suas formas de fazer as coisas nesse desconhecido caminho rumo ao socialismo. 

Destacou que a consolidação do processo foi possível pela resistência e autoconfiança do heróico povo, pela sábia liderança de Fidel (Castro), pela existência de um partido (Comunista de Cuba), herdeiro da confiança do povo no seu líder e à unidade da revolução.

Precisamente ao líder histórico do processo político e social da ilha, Fidel Castro, os compatriotas dedicam as primeiras reflexões num dia tão memorável como o 1º de janeiro, naquela que também é conhecida como Cidade Heroica, disse Raúl Castro. 

Num outro momento do seu discurso, Raúl Castro apelou aos seus compatriotas para que se unam nas tarefas da recuperação econômica do país, no meio do cerco econômico intensificado pelo governo dos Estados Unidos que também já dura mais de 60 anos.

Raúl Castro ratificou que o bloqueio dos EUA é a principal causa dos problemas econômicos do país, embora o inimigo tente desviar a atenção para outras razões, utilizando o seu imenso poder econômico e capacidade de manipular a verdade.

Da mesma forma, apelou a defender e levar adiante “esta revolução dos humildes, com os humildes e para os humildes” com a convicção de que o país sairá das dificuldades lutando. 

Apelou também aos líderes do país para que meditem sobre o que mais pode ser feito para manter a confiança e o apoio dos seus compatriotas, para não serem ingênuos ou agirem triunfantemente, nem para darem respostas burocráticas e insensíveis aos problemas. 

Ele apelou aos gestores para que encontrem soluções realistas sem sonhar que “as coisas vão cair do céu”, e que encontrem tempo para se aperfeiçoarem, porque – disse – o conhecimento tem sido uma arma essencial e no presente também.

No final do seu discurso, Raúl Castro reiterou a sua determinação de estar pronto “com os pés no estribo, pronto para carregar o facão com o povo” para sair em defesa da revolução ou realizar qualquer tarefa que ela exija.

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