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República Dominicana reforça segurança, após líder de gangue do Haiti alertar para "guerra civil"

Ministro da Defesa dominicano, Carlos Luciano Díaz Morfa, disse que “medidas rígidas de segurança estão sendo mantidas na fronteira dominicana-haitiana”, mas não deu mais detalhes

Jimmy "Barbeque" Cherizier 05/03/2024 REUTERS/Ralph Tedy Erol (Foto: REUTERS/Ralph Tedy Erol)

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Reuters - A República Dominicana disse nesta quarta-feira que manterá medidas rígidas de segurança em sua fronteira com o Haiti, após Jimmy Cherizier, membro de uma gangue que tenta derrubar o governo do país vizinho, alertar que pode haver guerra civil e genocídio. 

O primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, que não foi eleito, aterrissou no território norte-americano de Porto Rico na terça-feira, acabando com as dúvidas sobre o seu paradeiro após viajar ao Quênia na semana passada para fechar um acordo de segurança para que a nação africana lidere uma força internacional de combate às gangues. 

“Se Ariel Henry não renunciar, se a comunidade internacional continuar apoiando Ariel Henry, eles nos levarão diretamente a uma guerra civil que acabará em genocídio”, disse Cherizier, conhecido como Barbeque, em uma entrevista coletiva na terça-feira. 

Em um comunicado governamental nesta quarta-feira, o ministro da Defesa dominicano, Carlos Luciano Díaz Morfa, visitando a fronteira com o Haiti, disse que “tudo está calmo”. 

“Onde os portões de fronteira estão abertos, há um fluxo comercial menor que o comum, mas eles continuam operando normalmente sob supervisão militar”, acrescentou.

O comunicado afirmou que “medidas rígidas de segurança estão sendo mantidas na fronteira dominicana-haitiana”, mas não deu mais detalhes. 

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