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    Serei o presidente do trabalho e da segurança, garante Sergio Massa

    Candidato da União pela Pátria se comprometeu com a unidade nacional

    Sergio Massa (Foto: MARIANA NEDELCU/Reuters)
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    Prensa Latina - "Não falharei com vocês, serei o presidente do trabalho e da segurança", disse na madrugada desta segunda-feira (23), o candidato da União pela Pátria, Sergio Massa, que apelou ao triunfo e à defesa de um governo de unidade nacional na Argentina.

    O atual ministro da Economia obteve 36,6 por cento dos votos, de acordo com os resultados provisórios das eleições gerais, e terá de enfrentar o líder do partido A Liberdade Avança, Javier Milei, no segundo turno, marcado para 19 de novembro.

    "Hoje a nossa democracia emergiu mais forte e robusta", afirmou Massa, destacando que 40 anos após o nascimento de uma nova era no país, os argentinos adotam o sistema democrático para eleger os governantes.

    Da mesma forma, reconheceu o esforço dos peronistas e simpatizantes: “Eu tinha que ser o rosto, mas na sua força, vontade e compromisso estava a energia que nos permitiu crescer quase 15 pontos desde as eleições primárias”.

    Aos que votaram em branco, ficaram em casa, apoiaram Myriam Bregman (Frente de Esquerda), Juan Schiaretti (Fazemos pelo nosso país), aos radicais que partilham valores connosco, aos que escolheram outra opção pensando na necessidade da paz e ordem, quero lhe dizer que farei o meu melhor nos próximos 30 dias para ganhar sua confiança”, acrescentou.

    Por outro lado, reiterou o seu compromisso com o reforço da educação pública de qualidade e inclusiva, com uma nação onde as crianças vão à escola com computadores e não com armas, com a defesa dos direitos dos trabalhadores e da soberania sobre as Ilhas Malvinas.

    "Apelarei a um governo de unidade nacional com os melhores, independentemente da sua força política. Temos a responsabilidade de abrir mais uma etapa institucional. Queremos mais federalismo, inclusão e desenvolvimento", disse ele.

    "Tenhamos a capacidade de acabar com a ideia da destruição do outro. Acredito no diálogo, no multilateralismo, na estabilidade e na seriedade nas relações internacionais", acrescentou.

    Reiterou também a necessidade de acordos interpartidários para renegociar o acordo com o Fundo Monetário Internacional.

    Honrarei a Constituição e a bandeira. No dia 19 de novembro temos que definir se construímos um país que abraça todos ou se opta por cada um por si, observou.

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