21 Dias de Ativismo - Luta do Partido dos Trabalhadores
"Nós, homens de esquerda, em conjunto com as mulheres, temos de compreender a centralidade das temáticas de Direitos Humanos"
Os 21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres reúnem, entre 20 de novembro e 10 de dezembro, datas de luta da classe trabalhadora em suas interseccionalidades de gênero, raça e diversidade.
Sim, são datas de luta reunidas mundialmente com o patrocínio político da Organização das Nações Unidas (ONU), como estratégia de pessoas e organizações para a prevenção e eliminação da violência contra as mulheres. No Brasil, são 21 dias porque incluímos o enfrentamento ao racismo no centro do debate, iniciando a campanha ativista em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. No restante do mundo, são 16 dias, iniciados em 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres.
As pautas de Direitos Humanos devem ser tratadas como centrais por nós, que organizamos trabalhadoras e trabalhadores, pois são necessariamente interseccionalizadas com classe. Tanto que compõem, em conjunto com temas como a erradicação da pobreza, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil para o cumprimento da Agenda 2030 da ONU.
Fica aqui a dica para conhecer os ODSs, que são um compromisso assumido pelo Brasil na Agenda 2030: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs.
Destaco, nos 21 Dias de Ativismo, o dia 6 de dezembro e seu caráter pedagógico. Em 6 de dezembro, nosso ativismo é nos comprometendo, como homens, no enfrentamento à violência de gênero. 6 de dezembro é o Dia de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
A data faz referência à tragédia da Escola Politécnica de Montreal, no Canadá, em 1989, quando um homem assassinou 14 mulheres. O massacre gerou manifestações em que homens usavam o Laço Branco como símbolo do combate à violência contra as mulheres. Por isso, o nome da campanha é Laço Branco e tem a adesão de várias organizações todos os anos.
Nós, homens de esquerda, em conjunto com as mulheres, temos de compreender a centralidade das temáticas de Direitos Humanos, que são questões de classe, como se vê no genocídio da juventude negra e no número absurdo de feminicídios no DF, no Brasil e no mundo, sempre tendo como maioria as mulheres negras.
Nós temos esse compromisso de fortalecer as lutas de Direitos Humanos de forma coletiva e articulada com os movimentos sociais, tanto nos 21 Dias de Ativismo como no dia a dia da construção do PT.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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