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    André Barroso

    Artista plástico da escola de Belas Artes da UFRJ com curso de pós-graduação em Educação e patrimônio cultural e artístico pela UNB. Trabalhou nos jornais O Fluminense, Diário da tarde (MG), Jornal do Sol (BA), O Dia, Jornal do Brasil, Extra e Diário Lance; além do semanário pasquim e colaboração com a Folha de São Paulo e Correio Braziliense. 18h50 pronto

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    A regra é clara: Suspeição de Moro é evidente!

    Com dificuldades de encontrar situações escusas do ex-presidente e da ex-presidenta, forçaram teses fracas, com espetáculo da mídia, para condenação e afastamento, tendo a ONU acompanhando o desenrolar

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    Já havia falado tempos atrás e volto a falar sobre o assunto. Vamos a um resumão básico. Desde que surgiu nos noticiários, o considerado “Super juiz” Moro, tinha comportamentos estranhos. E bastou algumas pesquisas na época para descobrir coisas simples.  Dalton Áureo Moro, pai de Sérgio Moro, era figura conhecida na cidade de Maringá como um dos maiores detratores de Lula. Até aí, nada a se falar, porém algo para se chamar a atenção, na formação do ódio de Moro a Lula. Dalton Áureo Moro foi ligado no PSDB desde a fundação em Maringá. Moro é casado com Rosângela Wolff de Quadros Moro que trabalhava para o PSDB local e para a Shell. As relações de Moro como o PMDB e PSDB eram claras. O jurista teve uma graduação e pós-graduação recorde, impossível de ser concluído por um estudante normal e hoje é contestado pela universidade. A WikiLeaks, tempos atrás, já tinha mostrado que Moro fez, nos Estados Unidos, o primeiro curso, aprendendo a adaptar as leis antiterrorismo à lavagem de dinheiro, para pegar os políticos brasileiros e selecionar os que convém e punir, desmoralizar, matar politicamente. Nesse momento, estava formada a figura que seria usada para abalizar o golpe de 2016.

    Assim começou a Operação Lava Jato, com dupla finalidade: aniquilar a esquerda brasileira, especificamente o PT e dar um baque na nossa economia, atacando o todo setor energético (Sobretudo Petrobras e a usina de Angra), a partir das espionagens norte-americanas, que usaram sua agencia de espionagem, não para apenas descobrir problemas de terrorismo, como foi criada, mas para ganhar licitações e vigiar corporações internacionais, apenas com intuito financeiro.

    Quando veio a caça ao Lula. Tanto o triplex quanto o sítio foram denúncias feitas pelo Ministério Público, e não por beneficiários de delações premiadas, por procuradores ligados ao curso mencionado, Moro se torna protagonista e se torna o herói da direita, que até o momento tinha feito seu trabalho através de whatsapp e toda estratégia militar feita e dado certo nos EUA com na eleição de Trump. A maioria dos brasileiros não tinha dúvidas sobre a parcialidade do juiz, mas o ódio insuflado ao PT deu resultados em todas as classes sociais.

    Tentaram calar as vozes contestadoras a começar pela cultura, onde falaram que a esquerda e artistas ligados a esquerda, estavam roubando milhões da Lei Rouanet, com anuência da grande imprensa e redes sociais. Porém, não encontraram ninguém, mas estava lá a Fundação Roberto Marinho, Abril Cultural (revista Veja), Itaú Cultural e Moro mandou arquivar tudo. Mas o estrago já estava feito perante a classe média.

    O caso do “triplex do Lula”, a Polícia Federal chegou ao triplex dos Marinho, em nome de uma offshore, a Mossak, para sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Moro abandonou o caso, mas a materialidade do caso, que não existe, foi a única coisa que poderiam se apegar para o linchamento público, mas que foram revelados gota a gota ao longo do tempo. Nunca pegou os amigos do PSDB, mesmo tendo o Youssef dizendo, que deu cento e cinquenta milhões de dólares a FHC por comissão de uma refinaria, na Argentina, comprada pela Petrobras.

    A divisão era entre os que acusavam a parcialidade do Judiciário e os que aplaudiam a parcialidade do Judiciário. Mas o jogo está mudando. Moro, época, não concordou em dar seu celular para ser investigado, por não confiar na justiça. Mas agora, temos as conversas vazadas que dão embasamento a toda tese de golpe. Com dificuldades de encontrar situações escusas do ex-presidente e da ex-presidenta, forçaram teses fracas, com espetáculo da mídia, para condenação e afastamento, tendo a ONU acompanhando o desenrolar. 

    Hoje ainda temos apoiadores ao Sérgio Moro. Então, como explicar os crimes do Moro para quem ainda não entendeu os crimes do Ustra?

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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