A volta de Dilma no banco dos BRICS
Em tempo: foi ela quem criou a instituição financeira, que terá a incumbência de se expandir
A nova conjuntura da Geopolítica Global insiste em causar muitas apreensões por conta de 1 ano da Guerra da Ucrânia-Russia em pleno 2023 com o presidente Wladimir Putin anunciando saída do Acordo Nuclear internacional, algo muito preocupante, mas nesse enredo internacional de conflitos teve em fase recente no Brasil tendo a postura da então presidente Dilma, em 2014, como combustível do capital estrangeiro e de dominação global para a degola.
São os fatores financeiros, armamentistas e de dominação tecnológica, de mercados e nova ordem geopolítica que nos remete a uma altíssima preocupação na conjuntura precisando admitir como o mundo dará a repercussão e/ou efeitos ao fato da ex-presidente Dilma presidir o Banco dos BRICS, criado por ela em 2014, na capital cearense, ou seja mais uma das causas /razões do Golpe em 2016, até porque o Brasil já há época já defendia a criação de uma Moeda Forte para rivalizar com o dólar, outra causa do Golpe.
A NOVA FASE DA GEOPOLITICA
O mundo precisa se preparar para conviver com nova ordem financeira, armamentista, mercadológica e política porque a dominação do Ocidente sob comando americano e europeu enfrenta resistência e constituição de novo modelo visando até instituir nova moeda de negociação, além do Dólar, como forçou a guerra da Ucrânia que, sob pretexto de acabar com a economia russa, os EUA levaram o Oriente a criar uma nova forma de sobrevivência monetária.
A Rússia não entrou em colapso e sobrevive com seu Rublo, como previsto, mesmo com gravíssimas sanções americanas. Foi, por exemplo esse modelos de sanções, a estratégia adotada há 62 anos atrás contra Cuba, que se mantém viva pela solidariedade e política interna sem igual no mundo.
E AGORA, DILMA ?
O presidente Lula viaja no fim do mês para missão diplomática na China onde se encontrará com o presidente Xi Jiping anunciando o interesse do governo brasileiro de ter a ex-presidente Dilma Rousseff como presidente do Banco do BRICS. Em tempo: foi ela quem criou a instituição financeira, que terá a incumbência de se expandir.
Na prática, a nova fase da Geopolítica serve de estrutura internacional para rivalizar com o FMI, Banco Mundial, BIRD, etc, para ampliar investimentos globais que não só pelo DNA do Ocidente bancado pelos EUA. Isto chama-se outra Guerra de grandes proporções.
Aliás, esta é, como projeção de futuro próximo, a novidade capaz de consolidar nova moeda no campo real do Planeta tirando a supremacia do dólar e dos americanos, que ao longo dos tempos se impuseram comandando guerras sem o mesmo interesse das aldeias afetadas. O Vietnã é o exemplo histórico, onde na atualidade o País asiático vive um dos melhores momentos pós ser trucidado militarmente.
O PAPEL DE LULA
Por incrível que possa parecer, é o presidente brasileiro o Personagem Central da realidade global porque, na atual conjuntura, é o ÚNICO lider global em condições de construir uma agenda de PAZ no mundo em guerra criando diálogos com quem hoje já não mais se tolera, ou seja, Ocidente e Oriente.
O fato é que o Brasil depois de tantos anos escuros, sombrios e de retrocessos passa a ser timoneiro, protagonista da nova Geopolítica internacional.
Mas, cá pra nós, a direita brasileira liderada pelos neoliberais tucanos, começou a agir em 2014 sob pretexto do resultado e da derrota de Aécio Neves mas, na prática, foram as decisões ousadas do Governo do PT que produziu tudo o que sabemos.
Em sintese, agora o Brasil lidera outra fase da História Global.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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