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    Laís Vitória Cunha de Aguiar

    Aos 16 anos passou a escrever para a ONG australiana Climate Tracker, que treina jovens para serem jornalistas climáticos, e com isso publicou para a EcoDebate e outros meios de comunicação. Participou dos Jornalistas Livres como freelancer e por um ano do Mídia Ninja. Publica eventualmente no Brasil 247 e Brasil De Fato. Formada em Línguas Estrangeiras Aplicadas ao Multilinguismo no Ciberespaço e coordena o Parlamento Mundial da Juventude no Brasil.

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    Ahmedabad sediou a primeira "Expedição Educacional dos BRICS (BEE)"

    Texto de press release organizado pelo Escritório de Projetos para Cooperação Internacional da Juventude "Rússia-BRICS"

    (Foto: GIANLUIGI GUERCIA/Pool via REUTERS)

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    Ahmedabad, Índia – De 16 a 18 de novembro, Ahmedabad sediou a "Expedição Educacional dos BRICS (BEE)", um programa intensivo de treinamento de curto prazo projetado para cultivar uma rede de jovens líderes e chefes de organizações sem fins lucrativos dos países dos BRICS. Entre as diversas importantes personalidades que organizaram o evento, é imprescindível mencionar os nomes de Diana Kovela, jovem russa (chefe da Expedição Educacional dos BRICS, Vice-Chefe do Escritório de Projetos para Cooperação Juvenil Rússia-BRICS), e Madhish Parikh, jovem indiano (Fundador da Aliança da Juventude dos BRICS, Embaixador da Diretoria do Festival Mundial da Juventude), ambos estiveram a frente para tornar o evento realidade. 

    Este evento inaugural na Índia proporcionou uma oportunidade inestimável para que os participantes selecionados se envolvessem em diálogos significativos, obtivessem insights sobre a cooperação dos BRICS e desenvolvessem iniciativas voltadas para a colaboração internacional da juventude. Organizado pelo Escritório de Projetos para Cooperação Internacional da Juventude "Rússia-BRICS", pela Agência Federal para Assuntos da Juventude (Rosmolodezh), juntamente com a Aliança da Juventude dos BRICS - Índia, GUSEC e Universidade de Gujarat, a expedição visou a criação de uma comunidade de jovens líderes comprometidos com a promoção dos valores e princípios da associação BRICS. 

    O evento reuniu cem candidatos escolhidos entre mais de quatrocentas submissões, todos ansiosos para aproveitar a plataforma colaborativa dos BRICS. O programa incluiu palestras de especialistas e seminários dinâmicos conduzidos por representantes distintos dos países dos BRICS, abordando melhores práticas e promovendo discussões sobre soluções inovadoras impulsionadas pela juventude. 

    O evento também forneceu um espaço colaborativo para que os participantes conceitassem iniciativas que possam ser implementadas nos países dos BRICS. A respeito da Índia como o primeiro anfitrião desta jornada educacional, Diana Kovela, Chefe da Expedição Educacional dos BRICS e Vice-Chefe do Escritório de Projetos para Cooperação Internacional da Juventude Rússia-BRICS, disse: "O compromisso da Índia com o desenvolvimento da juventude e a aliança dos BRICS é evidente na resposta notável ao nosso programa. Estamos empolgados com o alto calibre dos palestrantes, incluindo especialistas da Rússia e de outros países dos BRICS. A BEE acenderá o ímpeto necessário para novas conquistas na cooperação internacional da juventude". 

    Após a Índia, a Expedição Educacional dos BRICS estenderá seu alcance a países como Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Brasil, reforçando o compromisso da associação em nutrir uma rede de juventude robusta e unida em regiões diversas. Com relação ao Brasil, o secretário-geral da CICRAL-Brasil (Centro de Integração e Cooperação entre Rússia e América

    Latina) e delegado brasileiro à 10ª Cúpula de Juventude do BRICS, Luan Scliar, diz estar empolgado com a possibilidade de receber o BEE no Brasil: "Em Kazan, uma série de recomendações apresentadas pela juventude foram incorporadas ao documento final, como a criação de plataformas de reconhecimento mútuo das qualificações acadêmicas e missões educacionais para aumentar a conscientização da juventude sobre a missão e os valores do BRICS. Esperamos receber o BEE no Brasil se possível ainda no próximo ano, acompanhando a presidência brasileira da aliança."

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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