Ninguém nasce bandido
Nas infindáveis injustiças sociais, as palafitas moram ao lado, ao lado dos tubarões com dentes humanos
Por todos os corações brasileiros, nas infindáveis injustiças sociais, as palafitas moram ao lado, ao lado dos tubarões com dentes humanos, onde a carcaça só serviu para sugar e ter força necessária para não ver o lado obscuro da humanidade.
Os cidadãos invisíveis, os mesmos que estão nos sinais com placas dizendo: “estou com fome”, ou até dentro dos supermercados, onde a comida se apresenta branda para os consumidores dominantes.
Opressores e oprimidos, ora, essa sempre foi a cara da sociedade, esteja ela em quaisquer época da humanidade.
A intolerância religiosa, que leva os oprimidos a acreditarem em um perdão, onde na verdade deveriam ser perdoados.
Os oprimidos pedem perdão à humanidade, quando a humanidade deveria pedir perdão para eles.
Ninguém nasce bandido!!!
Isso é uma lógica racional da sociedade, sociologia pura, as palafitas não tem a oportunidade do instrumento musical, as notas e o som produzido por eles é de uma artilharia em alta escala.
Refém do desejo do homem dominante, os oprimidos são infelizes e invisíveis, não são observados, nem nas gavetas geladas do IML.
São estatísticas!!!
Viver sob a alcunha de uma estatística, o perdão necessáro não chega, poderiam ser apenas chamados pelos seus nomes?
E para combater as metralhadoras dos oprimidos, resolvem armar toda uma sociedade, quanta injustiça social!!!
O socialismo é apenas educação e saúde para todos, o resto, programas sociais eficientes.
Não, ninguém nasce bandido!!!
Não deveríamos produzir em alta escala instrumentos musicais?
Qual o som da sociedade invisível?
Qual a sua tonalidade?
Qual a cor dos seus caixões?
Ninguém, em nenhuma sociedade, nasce bandido…
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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