"Diretas Já”: o futuro do Brasil nas mãos do povo

Em meio a crise política e econômica que o Brasil vive, só há uma via para retirarmos o país desse atoleiro: eleições diretas para presidente.

As denúncias contra Michel Temer se agravam e se ampliam a cada dia. Enquanto isto, o desemprego bate recorde, a economia está em frangalhos e os diretos e programas sociais ameaçados.

O caminho para o Brasil estancar a crise e voltar a ter um futuro promissor é devolver ao país à decisão e soberania popular, e pôr fim a esse nefasto governo que prejudica o trabalhador e se locupleta com o dinheiro público.

Na Câmara Federal estamos num processo de convencimento dos deputados que apoiam Temer para que a PEC 227/16, das Eleições Diretas, seja votada. A nossa expectativa é a de que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Comissão da qual sou membro efetivo, vote a proposta com urgência e o plenário corrobore esta decisão.

Para fortalecer a proposta, a bancada do Partido dos Trabalhadores, em conjunto outros partidos, está colhendo assinaturas para uma nova PEC que pede a antecipação das eleições.

Além disso, a partir da denúncia do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que acusa Michel Temer de corrupção passiva, defendemos que a votação da acusação seja feita num domingo para que a população saiba como votará cada deputado. E cobramos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que atenda os 19 pedidos de impeachment contra Temer.

Diante de tudo isso, não há mais clima político para Temer permanecer à frente do governo federal.

Mas é preciso ficar vigilante. Há setores que visam o poder pelo poder e apostam num "acordão" para que o substituto de Temer seja escolhido por eleição indireta.

Para impedir qualquer movimentação contrária à "Diretas Já" e a saída de Temer, é preciso ocupar as ruas com atos, manifestações e greves. Somente mobilizados poderemos exigir que o Congresso Nacional acate à vontade popular, pois é fundamental que o futuro do Brasil seja definido pelas mãos do povo brasileiro.