Luana, de Lauro de Freitas, e a liberdade de trabalhar sem medo
"A história da Luana é a prova de que o medo de perder o benefício não precisa mais ser um obstáculo para a formalização do trabalho", escreve o ministro
Na cidade de Lauro de Freitas, na Bahia, conheci Luana Santos, mãe de doze filhos e um exemplo de força e esperança. Seu sorriso largo e os braços sempre abertos escondem uma história de luta contra a informalidade, um desafio enfrentado por milhões de brasileiros que temem perder os benefícios sociais ao buscar um emprego formal. Mas a história de Luana não é sobre o medo, e sim sobre a coragem de uma mãe que, mesmo com dificuldades, agarra a oportunidade de um trabalho formal digno sem abrir mão do Bolsa Família.
Luana, como muitos brasileiros, vivia o dilema de escolher entre a carteira assinada e o medo de perder o benefício que garante o arroz e feijão na mesa, ou permanecer na informalidade, sem direitos e garantias. Porém, Luana nunca foi de se entregar. Ela topou um emprego com salário-mínimo e, para sua surpresa, não perdeu o Bolsa Família.
Uma mudança crucial no programa, feita pelo presidente Lula em junho do ano passado, permite que milhões de brasileiros como a Luana trabalhem formalmente sem o fantasma da perda do benefício. A renda extra da carteira assinada não a excluiu do programa, mas sim, a impulsionou para uma vida melhor. A nova Regra de Proteção do Bolsa Família permite aos beneficiários terem carteira assinada, ou a regularização do CNPJ como MEI, sem perder o benefício.
E os resultados já estão aparecendo. Milhões de brasileiros, como Luana, estão abraçando o trabalho formal, confiantes de que o Bolsa Família não é um impedimento, mas um trampolim para a ascensão social. A informalidade, que antes era um gigante ameaçador, agora é um fantasma cada vez mais enfraquecido.
Mas a transformação não para por aí. O governo federal está indo além, dialogando com empresas e sindicatos, buscando soluções para que a formalização seja um processo vantajoso para todos. Estamos construindo uma ponte entre o Bolsa Família e o mundo do trabalho formal, um passo crucial para a inclusão socioeconômica e o combate à fome, um compromisso do governo Lula com um futuro mais justo e igualitário.
Luana não é mais apenas um número nas estatísticas. Ela é o rosto da esperança de um país que voltou a buscar o equilíbrio entre a proteção social com oportunidades de crescimento econômico. Sua atitude nos inspira a acreditar na relação entre trabalho e assistência social, mostrando que o programa não é um obstáculo, mas um complemento essencial para quem busca uma vida melhor.
Estamos no novo tempo em que o medo dá lugar à esperança e a informalidade cede espaço para o trabalho digno. Sim, o dinheiro do Bolsa Família que permite que Luana e sua família tomem café, almocem e jantem todo dia. Mas também a porta que se abriu para ver os filhos e filhas estudando, poder trabalhar, empreender e crescer a renda. O acesso para mais de 35 programas sociais como o farmácia popular, a tarifa social de energia, o auxílio gás, o pé de meia…e tantos outros que mudam a vida para melhor!
E assim, enquanto me despedia da senhora Luana e sua família, não pude deixar de sentir um misto de orgulho e otimismo. A revolução silenciosa do Bolsa Família está em marcha, e seu impacto será sentido por gerações. É sobre pessoas como Luana, que agora podem sonhar com um futuro melhor para seus filhos. É sobre a esperança que renasce em cada carteira assinada, em cada contrato formalizado. É sobre a certeza de que, mesmo diante das adversidades, sempre haverá uma mão estendida, um apoio para quem mais precisa.
A história da Luana é a prova de que o medo de perder o benefício não precisa mais ser um obstáculo para a formalização do trabalho. Histórias assim estão ecoando em cada canto do país, mostrando o caminho da dignidade, amparado pela rede de proteção social que o Bolsa Família representa.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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