O discreto charme da burguesia
A socialite Narcisa Tamborindeguy circula com seu smartphone em uma festa de réveillon no salão do Palace Gstaad, um luxuoso resort, nos alpes da Suíça
Em seu perfil no Instagram, a socialite Narcisa Tamborindeguy circula com seu smartphone em uma festa de réveillon, para receber 2024, que está sendo realizada em um salão do Palace Gstaad, um luxuoso resort localizado nos alpes da Suíça.
A milionária carioca cumprimenta a todos gastando seu inglês “happy New Year”. Baldes de champanhe; garçons circulando, empunhando bandejas; homens velhos, adultos e jovens, vestidos a caráter, com seus respectivos smokings; mulheres, jovens, adultas e senhoras com suas jóias e vestimentas elegantes, conversam e riem ao som de uma orquestra que toca uma música daquelas de salão que animam uma festa de ricaços.
Um sujeito alegre, certamente ou não já por conta dos efeitos do álcool, rodeado por um casal conta uma história, gesticulando bastante, falando sem parar.
A cena lembra um desses filmes de época como Titanic ou Dr. Jivago. Alguns quando veem Narcisa fazendo imagens, evitam a câmera.
Em determinado momento, a socialite carioca encontra um casal amigo. Philippe Amon e sua respectiva esposa, Catarina Amon. O clima é de alegria, “Ai que loucura” repete Catarina, usando o conhecido bordão de Narcisa Tamborindeguy.
https://www.instagram.com/p/C1iZzSbAoHw/
Gente fina
Philippe Amon, um suiço de origem judaica, é o dono da SICPA (, uma empresa global líder de mercado em tintas de segurança e fornecedora de soluções seguras para autenticação, identificação, rastreabilidade e cadeia de suprimentos. A empresa tem negócios com governos, bancos centrais, impressoras de alta segurança e demais atores do mercado. Suas tintas são usadas na impressão de notas, como as de euro, e também em selos fiscais de garrafas e cigarros. A tecnologia é tão avançada que desenvolveu um sistema de código de barras invisível.
No Brasil, a empresa firmou com a Controladoria Geral da União (CGU) um acordo de leniência/sanção aplicada que ultrapassa R$760 milhões, para adequar-se às políticas e procedimentos da legislação anticorrupção brasileira. Segundo informa o Portal da Transparência da CGU, o acordo referente ao processo 00190.113681/2018-12, que está em fase de execução foi fundamentado a partir da Lei 12.846/2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências. (Saiba mais em https://stories.swissinfo.ch/sicpa-o-custo-oculto-de-se-vender-confianca#342396). Também acesse https://portaldatransparencia.gov.br/url/9478e64c.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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